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Mostrando postagens de dezembro, 2023
  "Não gosto de meias palavras; a mísera hipocrisia me desgosta; abomino a calúnia e a bisbilhotice. Só ponho máscara quando vou a um baile de máscaras, e não a uso diariamente diante das pessoas." — Fiódor Dostoiévski - In: "O Duplo
  Nasce, ó Jesus, e ensina-me a nascer: quando as esperanças se rompem como coisas gastas quando o dia não chegou a cumprir nem metade da sua promessa quando me faltam as forças para o degrau seguinte e hesito quando da sementeira julgo recolher apenas um vazio quando o caminho parecia mais leve e simples do que depois foi. Nasce, ó Jesus, e ensina-me a nascer: quando não consigo fazer do amor uma escrita legível quando a instisfação corrói até o espaço da alegria quando as mãos desaprendem a transparente dança do dom quando não me sei abandonar verdadeiramente a ti! Nasce, ó Jesus, e ensina-me a nascer: diz ao meu coração que não é tarde, nem longe segreda-me que não tenho de fazer coisa nenhuma senão deixar-me amar. | Cardeal D. José Tolentino Mendonça
 
 
  Cidade do Vaticano, 21 dez 2023 (Ecclesia) – O Papa destacou hoje a sobriedade e a alegria do presépio, a partir da iniciativa de São Francisco de Assis, alertando para que o risco de perder-se o que é importante na vida “e paradoxalmente aumenta perto do Natal”. “O presépio foi criado para nos trazer de volta ao que importa: a Deus que vem morar entre nós, mas também às outras relações essenciais, como a família, presente em Jesus, José e Maria, e os entes queridos, representados pelos pastores”, disse Francisco, na audiência pública semana, no Vaticano. “As pessoas antes das coisas, as pessoas assim como são”, acrescentou o Papa, indicando que as personagens do presépio “são simples, pobres, e estão em harmonia com a criação”, a paisagem ocupa o maior espaço e o boi e o burro nunca faltam”. “É bom ficar em frente do presépio para reorganizar a vida voltando ao essencial. É como entrar num oásis para escapar da agitação diária, para encontrar a paz na oração e no silêncio, numa tern
  “(...) Eles exigem que o indivíduo não possua personalidade, e acham que nisto é que está o mais importante da vida! Uma pessoa não ser ela própria, parecer-se o menos possível consigo mesma! É isso que eles consideram o cúmulo do progresso. E nem sequer procuram mentir com graça...” - Fiódor Dostoiévski, em Crime e Castigo (1866

«O que me espanta, diz Deus, é a esperança." Charles Péguy

   «O que me espanta, diz Deus, é a esperança./ E disso não me canso./ Essa pequena esperança que parece não ser nada./ Essa esperança menina./ Imortal.» «A Fé é uma Esposa fiel./ A Caridade é uma Mãe./ Uma mãe ardente, toda coração./ Ou uma irmã mais velha que é como uma mãe./ Mas a Esperança é uma menina que parece não ser nada./ Que veio ao mundo no dia de Natal do ano passado./ Que ainda brinca com o janeiro bonacheirão./ Com os seus pinheirinhos em madeira alemã cobertos/ de neve pintada./ Com a vaca e o burro em madeira alemã./ Pintados./ E a manjedoura cheia de palha que os animais não comem./ Porque são de madeira./ Mas é essa menina que atravessará os mundos./ Essa menina de nada./ Só ela, guiando as outras, atravessará/ os mundos revolvidos.» «A pequena esperança caminha entre as suas irmãs mais velhas/ e não lhe é dada a devida atenção./ No caminho da salvação, no caminho da carne,/ no caminho pedregoso da salvação, na estrada interminável,/ nessa estrada entre as suas duas
  Maria, senhora do Advento , ensina-nos o que significa estar grávida de Deus. Ensina-nos essa arte grandiosa e acessível de gerar o divino, de despertá-lo lentamente em cada coração, e como uma luz necessária quando a noite avança ou o vazio se torna pesado. Ensina-nos a abraçar com esperança a vulnerabilidade, tanto a alheia quanto a nossa. Ensina-nos a nos libertar das idealizações e de seus enganos. Ensina-nos que a fidelidade ao Onipotente se realiza no cuidado daquilo que é totalmente frágil e que as grandes viagens dependem dos pequenos passos. Ensina-nos a acolher aquilo que vem de Deus e que não entendemos, ou só entenderemos depois. Ensina-nos a saber agradecer (e, portanto, a esclarecer, a devolver limpidez), mesmo quando isso nos custa. A agradecer pelos dias fáceis e pelos dias sombrios; a agradecer por aquilo que é evidente e por aquilo que está encoberto; pelo superficial e pelo vertical; pela mansidão da brisa e pelo ímpeto do vento. A agradecer pela força e pelo fraca