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Mostrando postagens de julho, 2019
O tolo diz em seu coração: "Deus não existe" São corruptos fazendo abomináveis iniquidades; Não há um só fazendo o bem. Deus olha dos Céus sobre os filhos dos homens para ver se há algum sábio que busque o Senhor" - Sl 53(52),1-2
"Um búlgaro me contou recentemente em Moscou, como os turcos e tcherquesses cometem atrocidades em todas as partes da Bulgária, por temerem uma rebelião dos eslavos — ou seja, queimam, degolam, violentam mulheres e crianças, pregam as orelhas dos prisioneiros a uma cerca com pregos, os deixam assim até o dia amanhecer e de manhã os enforcam —, etc., é até impossível imaginar tudo. De fato, às vezes se fala da crueldade "bestial" do homem, mas isso é terrivelmente injusto e ofensivo para com os animais: a fera nunca pode ser tão cruel como o homem, tão artisticamente, tão esteticamente cruel. O tigre simplesmente trinca, dilacera, e é só o que sabe fazer. Não lhe passaria pela cabeça pregar as orelhas das pessoas com pregos por uma noite, mesmo que pudesse fazê-lo". — Fiódor Dostoiévski, em Os Irmãos Karamázov
Orígenes Homilia 34 sobre São Lucas “ Ele se dignou assumir a nossa humanidade ” O homem, portanto, que desce de Jerusalém a Jericó, e que desce porque quer, por isso mesmo cai nas mãos dos ladrões; os ladrões não são outros senão aqueles de quem disse o Salvador:  Todos os que vieram antes de mim eram salteadores e ladrões . Contudo, não caiu na mão de ladrões, mas de pessoas ainda piores do que ladrões, visto que, não satisfeitos de despojar-lhe, cobriram-lhe de chagas, as quais são todos estes males que afligem ao homem, a saber, os vícios e os pecados. Depois de lhe terem despido e ferido, deixaram-no cheio de chagas e se foram, deixando-o meio-morto. Ocorreu que então e pelo mesmo caminho passou primeiro um sacerdote e depois um levita, que talvez fizessem bem a outros homens, mas que não fizeram para aquele que tinha descido de Jerusalém a Jericó. O sacerdote violou, segundo o meu juízo, a Lei; o levita violou, segundo me parece, as profecias e vendo-o, o deixaram e pa

Tocar as coisas de Deus no templo, e não tocar as criaturas de Deus na estrada

A extraordinária inteligência comunicativa de Jesus: desvela o coração profundo, inventando uma história simples, que todos podem compreender, os professores como as crianças! As parábolas são narrativas que provêm da voz viva de Jesus, é como escutar o murmúrio da fonte, o momento inicial, fresco, espontâneo do Evangelho. Representam o cume mais alto e genial, o mais acabado da sua linguagem, não a exceção. Para Ele, falar em parábolas era a norma. Ensinava não por conceitos, mas por imagens e histórias, que libertam e não constrangem. Um homem descia de Jerusalém para Jericó (cf. Lucas 10, 25-37). Uma das histórias mais belas do mundo. Um homem descia, e nem um adjetivo: judeu ou samaritano, justo ou injusto, rico ou pobre, pode ser até um desonesto, um bandido: é o homem, cada homem! Não sabemos o seu nome, mas sabemos da sua dor: ferido, golpeado, terror e sangue, rosto por terra, não se consegue recuperar por si só. É o homem, é um oceano de homens, de pobres derrubados, h
“O homem é mais misterioso que a lua” “Quem é este ser capaz de tanto? Tão pequeno, tão frágil, tão semelhante ao animal, que não transforma e não supera por si só os confins dos próprios instintos naturais, e assim tão superior, tão dono das coisas, tão vitorioso sobre o tempo e sobre o espaço? Quem somos nós?” “O homem, esta criatura de Deus, mais do que a lua misteriosa, está no centro deste feito, que se revela. Revela-se gigante. Revela-se divino, não em si, mas no seu  princípio e no seu destino. Honra ao homem, honra à sua dignidade, ao seu espírito e à sua vida”. (São Paulo VI, Alocução do Angelus, aos 13 de julho de 1969, comentando a 1ª Viagem do Homem à Lua)

O BOM SAMARITANO

Poeta Antônio Marinho

POÉTICA De manhã escureço De dia tardo De tarde anoiteço De noite ardo. A oeste a morte Contra quem vivo Do sul cativo O este é meu norte. Outros que contem Passo por passo: Eu morro ontem Nasço amanhã Ando onde há espaço: — Meu tempo é quando. Vinicius de Moraes

No elevador do filho de Deus, by Elisa Lucinda

A gente tem que morrer tantas vezes durante a vida Que eu já tô ficando craque em ressurreição. Bobeou eu tô morrendo Na minha extrema pulsão Na minha extrema-unção Na minha extrema menção de acordar viva todo dia Há dores que sinceramente eu não resolvo sinceramente sucumbo Há nós que não dissolvo e me torno moribundo de doer daquele corte do haver sangramento e forte que vem no mesmo malote das coisas queridas Vem dentro dos amores dentro das perdas de coisas antes possuídas dentro das alegrias havidas [...] A gente tem que morrer tantas vezes durante a vida ensaiar mil vezes a séria despedida a morte real do gastamento do corpo a coisa mal resolvida daquela morte florida cheia de pêsames nos ombros dos parentes chorosos cheio do sorriso culpado dos inimigos invejosos que já to ficando especialista em renascimento Hoje, praticamente, eu morro quando quero: às vezes só porque não foi um bom desfecho ou porque eu não concordo Ou uma bela puxada no tapet
"E não é um samaritano qualquer este que não desprezou àquele que tinha sido desprezado pelo sacerdote e o levita" (Sto. Ambrósio de Milão, séc. IV). "Este é o samaritano de cujos cuidados e auxílios necessitam todos os que sofrem, e este é o samaritano cujo auxílio necessita todo o que, descendo da Jerusalém celeste, caiu nas mãos dos ladrões" (Orígenes, séc. III).

VÍDEO DO PAPA - JULHO - 19