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Mostrando postagens de dezembro, 2019

O fariseu dentro de nós não quer ser corrigido

Às vezes, as palavras do Papa são fortes, como sabia fazer Jesus. No fundo é o seu Vigário. Como ele, adverte em particular para o comportamento farisaico daqueles que se consideram justos, mais ortodoxos, melhores que os outros. É "a religião do eu", com seus ritos e suas orações, daqueles que "se confessam católicos, mas esqueceram de ser cristãos e humanos", esqueceram de prestar o "verdadeiro culto a Deus, que sempre passa pelo amor ao próximo".Francisco propõe o caminho da autoacusação: em todos nós - observa – ressurge sempre "o fariseu", presunçoso, campeão em justificar-se. O caminho da fé é sempre o de ter a humildade de deixar-se corrigir.

Fé e idolatria

Fé e idolatria O Papa Francisco exorta a adorar o único verdadeiro Deus, Uno e Trino, em uma sociedade que se torna cada vez mais pagã. "A idolatria - disse ele - não é somente ir a um templo pagão e adorar uma estátua. Não, idolatria é uma atitude do coração", é quando se prefere algo porque é mais cômodo para si e se esquece do Senhor. Os ídolos mudaram de nome, mas estão mais presentes do que nunca: o ídolo do dinheiro, do sucesso, da carreira, da auto realização, do prazer e todos aqueles ídolos que prometem felicidade, mas que não a dão, antes pelo contrário, escravizam, nos roubam o amor. Os ídolos prometem vida, mas a tiram - disse o Papa em uma bela catequese no ano passado - enquanto o verdadeiro Deus não pede a vida, mas a dá.

Mensagem para o Dia da Paz

[...] abandonar o desejo de dominar os outros e aprender a olhar-se mutuamente como pessoas, como filhos de Deus, como irmãos. O outro nunca há de ser circunscrito àquilo que  pôde   ter dito ou feito, mas deve ser considerado pela promessa que traz em si mesmo. Somente escolhendo a senda do respeito é que será possível romper a espiral da vingança e empreender o caminho da esperança" Papa Francisco, Mensagem para o Dia Mundial da Paz, 01.01.2020.

DIA MUNDIAL DA PAZ - Papa Francisco

Meus amigos e amigas, por ocasião do DIA MUNDIAL DA PAZ, celebrado a cada ano no dia 1º de janeiro, o Papa produz uma mensagem própria para o dia ora referido.  A mensagem para 2020 tem como tema: A PAZ COMO CAMINHO DE ESPERANÇA: DIÁLOGO, RECONCILIAÇÃO E CONVERSÃO ECOLÓGICA .  O Santo Padre aborda o tema em cinco subtítulos, quais sejam: 1. A paz, caminho de esperança face aos obstáculos e provações. 2. A paz, caminho de escuta baseado na memória, solidariedade e fraternidade. 3 A paz, caminho de reconciliação na comunhão fraterna. 4. A paz, caminho de conversão ecológica. 5. Obtém-se tanto quanto se espera. A certa altura do texto, o Papa afirma "A cultura do encontro entre irmãos e irmãs rompe com a cultura da ameaça. Torna cada encontro uma possibilidade... Faz-nos de guia para ultrapassarmos os limites de nossos horizontes estreitos." Trata-se de uma verdadeira conversão. "  A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida ." V

O Natal descrito pelos Padres da Igreja

«Reconheçamos o verdadeiro dia e tornemo-nos dia! Éramos, na verdade, noite quando vivíamos sem a fé em Cristo. E uma vez que a falta de fé envolvia, como uma noite, o mundo inteiro, aumentando a fé a noite veio a diminuir. Por isso, com o dia de natal de Jesus nosso Senhor a noite começa a diminuir e o dia cresce. Por isso, irmãos, festejemos solenemente este dia; mas não como os pagãos que o festejam por causa do astro solar; mas festejemo-lo por causa daquele que criou este sol. Aquele que é o Verbo feito carne, para poder viver, em nosso benefício, sob este sol: sob este sol com o corpo, porque o seu poder continua a dominar o universo inteiro do qual criou também o sol. Por outro lado, Cristo com o seu corpo está acima deste sol que é adorado, pelos cegos de inteligência, no lugar de Deus que não conseguem ver o verdadeiro sol de justiça».  Santo Agostinho «Ele está deitado numa manjedoura, mas contém o universo inteiro; mama num seio materno, mas é o pão dos anjos; veio em p
“'Quem se compara ao Senhor, nosso Deus, que tem o seu trono nas alturas e Se inclina lá do alto a olhar os céus e a terra?’ Assim canta Israel num dos seus Sa lmos (113/112, 5s.), onde exalta simultaneamente a grandeza de Deus e sua benigna proximidade dos homens. Deus habita nas alturas, mas inclina-Se para baixo… Deus é imensamente grande e está incomparavelmente acima de nós. Esta é a primeira experiência do homem. A distância parece infinita. O Criador do universo, Aquele que tudo guia, está muito longe de nós: assim parece ao início. Mas depois vem a experiência surpreendente: Aquele que não é comparável a ninguém, que ‘está sentado nas alturas’, Ele olha para baixo. Inclina-se para baixo. Ele vê-nos a nós, e vê-me a mim. Este olhar de Deus para baixo é mais do que um olhar lá das alturas. O olhar de Deus é um agir. O fato de Ele me ver, me olhar, transforma-me a mim e o mundo ao meu redor. Por isso logo a seguir diz o Salmo: ‘Levanta o pobre da miséria…’ Com o seu olhar p

Desejo de Natal

«No termo da estrada não está a estrada, mas a meta. No termo da escalada não está a escalada, mas o cume. No termo da noite não está a noite, mas a aurora. No termo do inverno não está o inverno, mas a primavera. No termo da morte não está a morte, mas a vida. No termo da humanidade não está o homem, mas o Homem-Deus. No termo do Advento não está o Advento, mas o Natal. A espera não deve desfazer-se numa inquietude infinita.» Como em cada ano, o Natal regressa para indicar-nos que há uma meta no nosso caminho. Recorda-no-lo com estas simples palavras, dedicadas à «espiritualidade da estada», Joseph Folliet (1903-1972), um francês comprometido com o mundo do trabalho, com os direitos calcados, com a solidariedade, e que se tornou sacerdote aos 65 anos. O frenesi contemporâneo criou uma espécie de insatisfação permanente: quanto mais se tem, mais se quer. É por isso que nunca se conhece um ponto de chegada e um propósito preciso e definitivo, mas vagabundeia-se sem meta. O Natal

Mensagem de Natal da presidência da CNBB

"Sem a presença do outro, a comunicação degenera em um intercâmbio de informação: as relações são substituídas pelas conexões, e assim só se conecta com o igual; a comunicação digital é somente visual, perdemos todos os sentidos; vivemos uma fase em que a comunicação está debilitada como nunca: a comunicação global e dos likes só tolera os mais iguais; o igual não dói!" Byung-Chul Han
SÓ ELE É NOSSA LUZ! "Tendo compreendido mais uma vez quem é aquele que vem a nós, e nos havendo recordado de que só Ele é nossa luz, abramos os olhos ao sol nascente, apressemo-nos em recebê-lO e unamo-nos para celebrar o grande mistério da caridade que é o sacramento de nossa salvação e de nossa união em Cristo. Recebamos a Cristo, para que, em toda verdade, possamos ser luz no Senhor, e que Cristo brilhe, não só 'para' nós, mas também 'através' de nós, e para podermos, todo s juntos, arder na suave luz de sua presença no mundo: quero dizer sua presença em nós, pois somos seu Corpo e sua Igreja santa." Thomas Merton, "Tempo e Liturgia", Vozes 1968, p. 107.
(...) o lugar insignificante que ocupo é tão minúsculo em comparação com o resto do espaço, onde não estou e onde ninguém se importa comigo! A parcela do tempo que hei de viver é tão ridícula em face da eternidade, onde nunca estive nem estarei... Neste átomo, neste ponto matemático, o sangue circula, o cérebro trabalha e quer alguma coisa... — TURGUÊNIEV, Ivan. in: "Pais e Filhos" | Tradução: Ivan Emilianovitch Art: "Portrait of the painter Ivan Shishkin", 1880 - Ivan Kramskoi
O Senhor vem arrancar-nos às trevas do ego "O que significa caminhar na luz? Significa abandonar as luzes falsas: a luz fria e fátua do preconceito contra os outros, porque o preconceito deturpa a realidade e enche-nos de aversão contra aqueles que julgamos sem misericórdia e condenamos sem apelação... Quando se fala mal dos outros, não se caminha na luz. Outra luz falsa é a do interesse pessoal: se avaliarmos as pessoas e as coisas com base no critério da nossa utilidade, do nosso prazer, do nosso prestígio, não exercemos a verdade nas relações e nas situações. Se formos pelo caminho da procura só do interesse pessoal, caminhamos nas trevas". (Papa Francisco)

Obra de Deus para fazer boas obras

"Pois somos obra de Deus, criada em Cristo Jesus para fazer boas obras, que Deus preparou antecipadamente para nós fazermos." Efésios 2:10 Você é original porque Deus é o artista, o criador. Só há um tu, e foste criado por Deus, como Isaías 43:7 diz, pela sua glória. Sê encorajado a ver-te como Ele te vê. 

A ROTINA NÃO BASTA AO CORAÇÃO DO HOMEM

A rotina começa por ser um esforço de regularidade nos vários planos da existência, esforço que, temos de dizer, é em si positivo. A vida seria impossível se o eliminássemos de todo. As rotinas têm um efeito saudável: tornando o quotidiano um encadeado de situações expectáveis, permitem-nos habitar com confiança o tempo. Mas o que começa por ser bom esconde também um perigo. De repente, a rotina substitui-se à própria vida. Quando tudo se torna óbvio e regulado, deixa de haver lugar para a surpresa. Cada dia é simplesmente igual ao anterior. A nossa viagem passa para as mãos de um piloto automático, que só tem de aplicar, do modo mais maquinal que for capaz, as regras previamente estabelecidas. Os sentidos adormecem. Bem podem os dias ser novos a cada manhã ou o instante abrir-se como um limiar inédito, que nunca os cruzaremos assim. Os nossos olhos sonolentos veem tudo como repetido. E, sem nos darmos conta, acontece-nos o que o salmo bíblico descreve a propósito dos ídolos: «Têm b
 "O Senhor vem curar os seus medos" " Reaparece muitas vezes no Evangelho esta frase 'não temais': parece o refrão de Deus à procura do homem. Porque o homem desde o princípio, por causa do pecado, tem medo... '…cheio de medo, escondi-me', diz Adão. Belém é o remédio para o medo, porque lá, não obstante os 'nãos' do homem, Deus diz para sempre 'sim': será para sempre Deus-connosco. E, para que a sua presença não provoque medo, faz-Se um terno menino... nasceu no meio dos pastores, para nos dizer que doravante ninguém estará sozinho; temos um Pastor que vence os nossos medos e nos ama a todos, sem exceção". (Papa Francisco)
NOITE ESCURA - NATAL 1 - Em uma noite escura, sobre Belém, uma estrela brilhante subiu e cobriu a terra com sua luz. A mais pura donzela, a Noiva Santa, em uma  caverna humilde deu a luz um filho Ref: Durma Jesus, Durma ó pequenino, Durma minha estrelinha. Estou cantando para ti, meu querido. Sobre o teu destino. 2 - Ela o beijou ternamente e cobriu-o com um pano. Colocou-o para dormir e começou a cantar baixinho: Tu vais crescer, filho Tu te tornarás um homem adulto, Tu irás para o mundo, meu filho. 3 - Amor do Senhor, Verdade de Deus e Luz da Fé, que tu trarás ao teu povo. A verdade viverá e quebrarás as algemas do pecado, mas meu filho morrerá no golgota. Ref: Dorme Jesus, durma meu pequenino Durma, minha Luz. O mundo inteiro está olhando pra Ti com esperança! (Hino ortodoxo ucraniano, cantado por mim e traduzido por Catarina Leiroz )

O que estás a fazer?

ADVENTO

LEI 7.716/1989 (LEI ORDINÁRIA) 05/01/1989 - Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.

Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. ( Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97 ) Pena: reclusão de um a três anos e multa. ( Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97 ) § 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo .  (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa. (Incluído pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) § 2º Se qualquer dos crimes previstos no caput é cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza:  (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa. (Incluído pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) § 3º No caso do parágrafo anterior, o juiz poderá determinar, ouvido o Ministério Público ou a pedido deste, ainda antes do inqu

Papa Francisco aboliu o segredo pontifício para casos de abuso sexual

Entenda o segredo pontifício Em ato histórico, o Papa Francisco aboliu o segredo pontifício nos casos de violência sexual e de abuso de menores cometidos por clérigos, e decidiu também alterar a norma relativa ao crime de pornografia infantil, inserindo-o no caso da "delicta graviora" - os crimes mais graves. Entenda do que se trata. MAIS INFORMAÇÕES
A alma “[...] é um espírito em seu castelo - é um reino espiritual, onde vigoram leis diferentes das do espaço exterior. Permanecendo nas mais íntimas profundezas de seu reino, a alma o domina inteiramente e, sem abandonar o lugar onde permanece, goza da liberdade de mover-se dentro do próprio reino ao seu bel-prazer. A possibilidade de mover-se dentro de si mesma funda-se nesta qualidade: a alma é um EU. O EU é aquilo que permite à alma abranger a si mesma e a tudo quanto nela se move, como que encerrando-se em si mesma e a tudo o mais dentro de um âmbito espacial. Lá dentro, o ponto mais profundo é, ao mesmo tempo, a morada de sua liberdade: o lugar onde a alma pode enfeixar a sua existência e decidir sobre si própria”. Edith Stein. Ciênc ia da Cruz. Ed. Loyolas, p. 134.
"Jesus não muda magicamente as coisas, mas, se O acolhermos, todas as coisas podem mudar. Porque se Ele habita a vida, ela renasce. E se a vida renasce, é verdadeiramente Natal. Feliz Natal a todos”, disse o Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira, realizada na Sala Paulo VI :  https://is.gd/vO9v04

LONGE DE DEUS, LONGE DE NÓS MESMOS!

LONGE DE DEUS, LONGE DE NÓS MESMOS! "Perdendo contato conosco e, portanto, com Deus, caímos numa idolatria, desprovida de sentido em relação à produção e ao consumo, amados por si mesmos. Renunciamos ao ato de ser, precipitando-nos no 'progresso', amado por si mesmo. Não sabemos mais viver. E porque não podemos aceitar a vida em sua realidade, a vida deixa de ser uma alegria e se torna uma aflição. E chegamos ao cúmulo de por em Deus a culpa disso! O mal que existe no mundo é  produto nosso e procede inteiramente de nossa implacável, absurda, descuidada, destrutiva e suicida negligência em relação ao nosso próprio ser." Thomas Merton, "Reflexões de um Espectador Culpado", Vozes 1970, p. 259.
A cegueira que cega cerrando os olhos, não é a maior cegueira; a que cega deixando os olhos abertos, essa é a mais cega de todas: e tal era a dos Escribas e Fariseus. Homens com os olhos abertos e cegos. Com olhos abertos, porque, como letrados, liam as Escrituras e entendiam os Profetas; e cegos, porque vendo cumpridas as profecias, não viam nem conheciam o profetizado. (...) Esta mesma cegueira de olhos abertos divide-se em três espécies de cegueira ou, falando medicamente, em cegueira da primeira, da segunda, e da terceira espécie. A primeira é de cegos, que vêem e não vêem juntamente; a segunda de cegos que vêem uma coisa por outra; a terceira de cegos que vendo o demais, só a sua cegueira não vêem. Padre António Vieira, in "Sermões"
José Tolentino Mendonça O Aqui e o Agora Passamos pelas coisas sem as habitar, falamos com os outros sem os ouvir, juntamos informação que nunca chegamos a aprofundar. Tudo transita num galope ruidoso, veemente e efémero. Na verdade, a velocidade com que vivemos impede-nos de viver. Uma alternativa será resgatar a nossa relação com o tempo. Por tentativas, por pequenos passos. Ora isso não acontece sem um abrandamento interno. Precisamente porque a pressão de decidir é enorme , necessitamos de uma lentidão que nos proteja das precipitações mecânicas, dos gestos cegamente compulsivos, das palavras repetidas e banais.
Para Rinaldo Voltolini, professor de psicanálise da Universidade de São Paulo, a autoverdade é amputação da palavra  no sentido pleno. “Este é um grande disparador do sofrimento das pessoas, ao constatarem que estão fora no nível mais importante. Não é que você está fora porque não tem uma casa ou um carro, hoje você está fora das possibilidades de leitura do mundo. O que você diz não tem valor, não tem sentido, não tem significado. É como se, de repente, você já não tivesse lugar na gramática”, diz o psicanalista. “O que é a guerra? A guerra acontece quando a palavra, como mediadora, se extinguiu. Isso acontece entre duas pessoas, entre países. Sem a mediação da palavra, se passa diretamente ao ato violento".

«ESTAREI AQUI AMANHû!

«ESTAREI AQUI AMANHû! Sabedoria, Senhor, Raiz, Chave, Sol, Rei, Emanuel! Quem recita (e saboreia) a Liturgia das Horas, verifica que nestes derradeiros dias antes do Natal, a antífona do Magnificat (na Oração de Vésperas) invoca Jesus, mas não pelo Seu nome. Os nomes que Lhe chama são precisamente os que enunciámos no início. Tal hábito remonta à época de São Gregório Magno por volta de 600. Em latim, esta sequência de nomes é recitada da seguinte forma «Sapientia, Adonai [embora esta seja uma palavra hebraica], Radix, Clavis, Oriens, Rex, Emmanuel [outra palavra hebraica]». Se lermos as iniciais das palavras latinas da última para a primeira, encontramos um surpreendente (e muito formoso) acróstico: «ERO CRAS», que significa «ESTAREI [aqui] AMANHû. É que a última antífona recita-se a 23 de Dezembro e o Natal começa a celebrar-se com as Primeiras Vésperas do dia seguinte.
Em política, meu caro, sabe tão bem quanto eu, não existem homens, mas ideias; não existem sentimentos, mas interesses; em política, ninguém mata um homem: suprime-se um obstáculo.” _____Alexandre Dumas
O homem gosta de acreditar-se senhor da sua alma. Mas enquanto for incapaz de controlar os seus humores e emoções, ou de tornar-se consciente das inúmeras maneiras secretas pelas quais os fatores inconscientes se insinuam nos seus projetos e decisões, certamente não é seu próprio dono." Carl Gustav Jung 

CRIAI ÂNIMO

Isaías 35,4-7 Leitura do livro do profeta Isaías – 4Dizei às pessoas deprimidas: “Criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é vosso Deus, é a vingança que vem, é a recompensa de Deus; é ele que vem para vos salvar”. 5Então se abrirão os olhos dos cegos e se descerrarão os ouvidos dos surdos. 6O coxo saltará como um cervo e se desatará a língua dos mudos, assim como brotarão águas no deserto e jorrarão torrentes no ermo. 7A terra árida se transformará em lago, e a região sedenta, em fontes de água. – Palavra do Senhor.
O mundo precisa de crentes credíveis Padre Ermes Ronchi III Domingo do Advento (Ano A) - Gaudete (15/12/2019) Evangelho: Mt 11,2-11 Estás ou estamos errados? João, o profeta granitico, o maior, não entende. Muito diferente é aquele primo de Nazaré do que as pessoas, e ele primeiro, esperam do Messias. Onde está o machado afiado? E o fogo para queimar os corruptos? No entanto, a dúvida não diminui a grandeza de João e a estima que Jesus tem por ele. Porque não há fé que não suscite dúvidas: eu acredito e duvido ao mesmo tempo, e Deus gosta que eu me faça e lhe faça perguntas. Acredito e não acredito, e ele confia. És tu? Mas mesmo que ainda precise de esperar, fiquem a saber que não desisto, continuarei a esperar. A resposta de Jesus não é uma afirmação assertiva, não pronuncia um "sim" ou um "não", de pegar ou largar. Nunca doutrinou ninguém. A sua pedagogia consiste fazer nascer em cada um respostas livres e envolventes. De facto, diz: olhem, observem, abra
Não gosto de meias palavras; a miséria hipocrisia me desgosta; abomino a calúnia  e a bisbilhotice. Só ponho máscara quando  vou a um baile de máscaras, e não a uso  diariamente diante das pessoas. O Duplo - Dostoiévski
O «eis-me!» que muda a história O anjo Gabriel, o mesmo que «estava de pé à direita do altar do incenso», voou para fora da incredulidade de Zacarias, para fora da imensa esplanada do templo, para um indistinto casebre, um aposento de gente pobre (Lucas 1,26-38). Extraordinária e surpreendente viagem: do sacerdote idoso para uma jovem, da Cidade de Deus para um vilarejo sem história da mestiça Galileia, do sagrado para o profano. O cristianismo não começa no templo, mas numa casa. A primeira palavra do anjo, o primeiro “Evangelho” que abre o Evangelho é: alegra-te, rejubila, sê feliz. Abre-te à alegria, como uma porta se abre ao sol: Deus está aqui, aperta-te num abraço, numa promessa de felicidade. As palavras que se seguem desvelam o porquê da alegria: és plena de graça. Maria não é plena de graça porque respondeu “sim” a Deus, mas porque Deus, primeiro, disse “sim” a ela, sem condições. E diz “sim” a cada um de nós, antes de qualquer resposta nossa. Que eu seja amado depen
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019) I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º.  (Redação dada pela Emenda Cons
HUMILDADE: SINAL DA FORÇA! "O humilde consegue grandes coisas com perfeição invulgar, pois não está mais preocupado com coisas incidentais, como seus próprios i nteresses e sua reputação; não necessita, portanto, gastar suas forças, defendendo-os. Pois o homem humilde não tem medo do fracasso. Na verdade, não tem medo de coisa alguma, nem de si mesmo, já que a perfeita humildade implica perfeita confiança no poder de Deus, diante do qual nenhum outro poder tem sentido e para quem não existe nenhum obstáculo. A humildade é o sinal mais incontestável da força." Thomas Merton, "Novas Sementes de Contemplação", Vozes 2017, p. 177.
“ Não existe nenhum Deus que se pode adorar nas costas da história do sofrimento do mundo ”. Metz

O PERDÃO

O estudante perguntou a um sufi: “O que é perdão?”.      Ele respondeu: “É a fragrância que as flores dão quando são esmagadas”. Então, o sufi orientou: “Seja como a flor que dá sua fragrância mesmo na mão de quem a esmaga”
O homem tem mais medo do poder da opinião pública do que da luz distante e indefesa da verdade. Ele curva-se ao poder da opinião, tornando-se seu aliado, um de seus portadores. Torna-se escravo da aparência. Nas suas ações ele já não se orienta de acordo com a realidade, mas de acordo com as reações dos outros. Deste modo, chegamos ao domínio de opinião, ao domínio do falso. E assim, toda a vida de uma sociedade - decisões políticas e pessoais - baseiam-se na ditadura do fa lso . Cardeal Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI) Roma, Quarta-Feira de Cinzas de 1989