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Mostrando postagens de fevereiro, 2020
Sentenças de São João da Cruz: . 1. “Não há progresso na vida espiritual sem a imitação de Cristo. Ele é o caminho, a verdade, a vida e a porta pela qual se deve entrar para ser salvo ”. . 2. “Traze um desejo constante de imitar a Jesus Cristo em todas as tuas obras, conformando-te com sua vida, na qual deves refletir para saberes imitá-la e comportar-te em todas as coisas como ele se comportaria”. . 3. “Renuncia a qualquer desejo ou gosto que não for simplesmente para a honra e glória de Deus e permanece no vazio por amor àquele que nesta vida não quis mais que fazer a vontade de seu Pai, a qual chamava de sua comida e de seu alimento”. . 4. “Crucificado interior e exteriormente com Cristo, viverás nesta vida com fartura e satisfação de tua alma, possuindo-as pela sua paciência”. . 5. “Basta-te o crucificado e com ele padece e descança. Por isso, aniquila-te em todas as coisas exteriores e interiores”. . 6. “Se quiseres chegar à posse de Cristo, jamais o busques sem a cruz”. . 7. “Que
"Como podeis crer, vós que procurais Como podeis crer vós que procurais a glória uns nos outros?Thomas Merton glória uns nos outros?" Thomas Me
São João da Cruz nos fala dos pregadores, os quais podem nos levar à decisão de servir ao Senhor. Para servir ao povo sem se tornar vítima de sua própria vaidade, deve o pregador lembrar-se de que a pregação é um exercício mais espiritual que vocal. Para ser eficiente, a pregação requer certa receptividade por parte dos ouvintes. Contudo, mais importante é a reta intenção do pregador. Se não estiver penetrado do verdadeiro espírito, a apresentação da mais sublime doutrina ou  o estilo mais elevado ficarão sem efeito. Quanto mais exemplar for sua vida, tanto maiores serão os benefícios que causará, mesmo que sua exposição seja simples, e seu estilo, pobre. Elegância de estilo, sublimidade de doutrina e boa apresentação só empolgam quando traduzem o espírito de devoção. Sem tal espírito ‘a pregação, embora dê gosto e prazer aos sentidos e ao entendimento, pouco ou nada de substancioso deixará na vontade... A voz não tem o poder de fazer um morto sair vivo da sepultura’. O santo certament
Estou completamente cansado de pessoas que só pensam numa coisa: queixar-se e lamentar-se num ritual em que nos fabricamos mentalmente como vítimas. Choramos e lamentamos, lamentamos e choramos. Queixamo-nos até à náusea sobre o que os outros nos fizeram e continuam a fazer. E pensamos que o mundo nos deve qualquer coisa. Lamento dizer-vos que isto não passa de uma ilusão. Ninguém nos deve nada. Ninguém está disposto a abdicar daquilo que tem, co m a justificação de que nós também queremos o mesmo. Se quisermos algo temos que o saber conquistar. Não podemos continuar a mendigar, meus irmãos e minhas irmãs. (Mia Couto, In: "E Se Obama Fosse Africano?")

Mensagem do Papa por ocasião da abertura da CF/2020...

Queridos irmãos e irmãs do Brasil! Iniciamos a Quaresma, tempo forte de oração e conversão  em que nos preparamos para celebrar o grande mistério da Ressurreição do Senhor. Durante quarenta dias, somos convidados a refletir sobre o significado mais profundo da vida, certos de que  somente em Cristo e com Cristo encontramos resposta para o mistério do sofrimento e da morte . Não fomos criados para a morte, mas para a vida e a vida em plenitude, a vida eterna (cf. Jo 10,10). Alegro-me que,  há mais de cinco décadas, a Igreja no Brasil realize, no período quaresmal, a Campanha da Fraternidade , anunciando a importância de não separar a conversão do serviço aos irmãos e irmãs, sobretudo os mais necessitados. Neste ano,  o tema da Campanha trata justamente do valor da vida e da nossa responsabilidade de cuidá-la  em todas as suas instâncias, pois  a vida é dom e compromisso ; é presente amoroso de Deus, que devemos continuamente cuidar. De modo particular, diante de tantos sofrim
Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos. (Nelson Rodrigues)
Se um pensamento te oprime, não te desalentes; suporta-o com valor dizendo: “Todos me rodearam, porém eu, em nome do Senhor, os rechacei” (Sal 117,11). De improviso te chega o auxílio de Deus; os alijas de ti; Deus te protege e a glória divina caminha contigo, porque a coragem caminha com o que é humilde e tu serás saciado como o deseja tua alma (Is 58,11). Os caminhos de Deus são a humildade de coração e a bondade. Pois está escrito: “A quem cuidarei senão ao humilde e ao pacífico?” (Is 66,2). Se caminhas pelas sendas do Senhor, ele te custodiará, te dará força, te acumulará de ciência e de sabedoria, pensará em ti em todo tempo, te liberará do diabo e, em tua morte, te dará a graça em Sua paz. São Pacômio de Tabenése - Séc. III
As ruas estão cheias de almas desertas. E a solidão de seus corpos penando por uma alma vivente. Algo vivo, pela amor dos deuses!! Gritou um bêbado que caminhava em meio a multidão!! Todo mundo se vê, mas quem se percebe? A lua parece enamorar a noite e as estrelas ? São testemunhas da solidão que vive o homem em meio a tanta coisa que cria para fugir de si mesmo. Adriele Teodoro
Rousseau: «Bebe-se a largos sorvos a mentira que nos lisonjeia, e gota a gota a verdade que nos é amarga»!

Quaresma, entrar no deserto

“Quaresma, entrar no deserto.” Este foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta Quarta-feira de Cinzas (26/02), na Praça São Pedro. “Hoje, iniciamos o caminho quaresmal, caminho de quarenta dias em direção à Páscoa, rumo ao coração do ano litúrgico e da fé. “É um caminho que segue o de Jesus, que no início de seu ministério se retirou por quarenta dias para rezar e jejuar, tentado pelo diabo, no deserto.”   O Papa se deteve no “significado espiritual do deserto, o que significa espiritualmente o deserto para todos nós,” e convidou os fiéis a imaginarem de estar num deserto. “A primeira sensação seria de estar envolvidos num grande silêncio: sem barulho, a não ser do vento e da nossa respiração”, disse ele. “O deserto é o lugar em que se toma distância do barulho que nos circunda. É ausência de palavras para dar espaço a outra Palavra, a Palavra de Deus, que acaricia o nosso coração como a brisa suave. O deserto é o lugar da Palavra, com letra maiúscula. N

Evangelho Dominical

Por que foi que cegamos? Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão. Queres que te diga o que penso? Penso que não cegamos, penso que estamos cegos, cegos que vêem, cegos que, vendo, não vêem. José Saramago

PASSOS PARA MEDITAÇÃO

JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA Ouvir Escutamos com os nossos ouvidos os rumores do mundo externo, seja o ruído, as vozes, a música que nos consola. Contudo, quando falamos da escuta desinteressada do outro, sentimos que há um outro nível de audição que precisamos de aprender. Não há apenas uma escuta com os ouvidos, mas também um escutar com o coração, que mais não é que uma escuta profunda, onde todos os sentidos nos são úteis.precipitações mecânicas, dos gestos cegamente compulsiv os, das palavras repetidas e banais.
“Nenhum coração humano passou por noite tão escura quanto o do Homem-Deus no Getsêmani e no Gólgota. A nenhum espírito humano é dado penetrar o mistério insondável do abandono, por Deus, do Deus-Homem agonizante. Jesus, porém, pode fazer com que almas escolhidas experimentem algo dessa extrema amargura. É de seus amigos mais fiéis que espera a derradeira prova de amor”. . Edith Stein. A Ciência da Cruz. Edições Loyola. 3° edição, p. 32.
Como evitar que nos destruamos a nós mesmos, à força de culpabilidade, e destruamos os outros à força de ressentimento, propagando por toda parte a nossa própria impotência e a nossa própria escravidão, a nossa própria doença, as nossas próprias indigestões, as nossas toxinas e venenos? Acabaremos por não mais encontrar sequer a nós mesmos." (DELEUZE, Gilles. — In: "Espinosa: Filosofia Prática". Tradução: Daniel Lins e Fabien Pascal Lins. — São Paulo: Escuta, 2002.)

A ESTUPIDEZ

5º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO A (EVANGELHO DE JESUS SEGUNDO MATEUS ) Meus amigos e amigas, votos de um feliz domingo (dia do Senhor) “1. O dia do Senhor — como foi definido o domingo, desde os tempos apostólicos —, (1) mereceu sempre, na história da Igreja, uma consideração privilegiada devido à sua estreita conexão com o próprio núcleo do mistério cristão. O domingo, de facto, recorda, no ritmo semanal do tempo, o dia da ressurreição de Cristo . É a Páscoa da semana, na qual se celebra a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, o cumprimento n'Ele da primeira criação e o início da « nova criação » (cf. 2 Cor 5,17). É o dia da evocação adorante e grata do primeiro dia do mundo e, ao mesmo tempo, da prefiguração, vivida na esperança, do « último dia », quando Cristo vier na glória (cf. Act 1,11; 1 Tes 4,13-17) e renovar todas as coisas (cf. Ap 21,5). Ao domingo, portanto, aplica-se, com muito acerto, a exclamação do Salmista: « Este é o dia que Senhor fez: exult
K. Gibran: «Protegei-me da sabedoria que não chora, da filosofia que não ri e da grandeza que não se inclina perante as crianças»!

Da gratidão

O Professor António Sampaio da Nóvoa, numa conferência a professores brasileiros, relembrava como S. Tomás de Aquino, no Tratado da Gratidão, fala de três níveis da gratidão. O primeiro, o mais superficial, consiste em reconhecer ( ut recognoscat ) o benefício recebido; o segundo, intermédio, significa louvar e dar graças ( ut gratias agat ); e o terceiro, mais profundo, sublinha compromisso, vínculo ( ut retribuat ). O primeiro, ao nível intelectual, está presente na língua inglesa e alemã (os verbos to thank e zu danken). O segundo, com o sentido de dar graças, revela-se na maioria das línguas europeias (grazie, gracias, merci). Curiosamente, na língua portuguesa, o nosso “obrigado”, manifesta o nível mais profundo da gratidão, enunciado por S. Tomás: ficar vinculado, comprometido.
Bíblia: «Há justos tratados como maus e há maus tratados como justos» (Ecl 8, 14)!
O medo foi, afinal, o mestre que mais me fez desaprender. Quando deixei a minha casa natal, uma invisível mão roubava-me a coragem de viver e a audácia de ser eu mesmo. No horizonte vislumbravam-se mais muros do que estradas. Nessa altura, algo me sugeria o seguinte: que há neste mundo mais medo de coisas más do que coisas más propriamente ditas." (Mia Couto, In: "O Universo num Grão de Areia")
Sólon, fragmento 9 (séc. VI a.C.) Vem da nuvem o furor da neve e do granizo, e o trovão surge da luz do relâmpago; perece a pólis dos grandes cidadãos;  ao tirano sucumbe, ignaro, o povo -- escravizado. Quando exaltam demais um homem, não é fácil contê-lo depois. Vamos! É agora que se deve pensar em tudo.

O abaixamento de Cristo

Aprendei a humilhar-vos de verdade, e não apenas na aparência, como aqueles que se humilham de maneira fraudulenta, os hipócritas de que fala o Eclesiástico: «Abaixa-se em humildade fingida aquele cujo coração está cheio de fraude» (Ecli 19,23, Vulgata). «Pelo contrário, aquele que é verdadeiramente humilde», diz o bem-aventurado Bernardo, «não procura ver proclamada a sua humildade, mas passar por desprezível.» Nem a virgindade é agradável a Deus sem humildade, crede no que vos digo. A Virgem Maria não teria sido a Mãe de Deus se restasse nele alguma ponta de orgulho. Grande virtude é esta, pois, sem a qual todas as outras virtudes, longe de poderem existir, rebentam de orgulho. Cristo foi humilhado a ponto de, no seu tempo, nada ter sido considerado mais vil que Ele. Tão grande foi a sua humildade, tão profundo o seu abaixamento, que ninguém era capaz de julgar dele segundo a verdade, ninguém podia acreditar que fosse Deus. Ora, Nosso Senhor e Mestre disse de Si mesmo: «O servo não

O credo de Dostoiésvski

Deus ama (cf. Jo 3, 16), não arma. E até desarma os que se armam, os que estão armados (cf. Jo 18, 11)!
Um jovem encontra um senhor de idade e lhe pergunta: - Se lembra de mim? E o velho diz NÃO. Então o jovem diz que ele era aluno dele. E o professor pergunta: - O que você está fazendo, o que você faz para viver? O jovem responde: - Bem, eu me tornei professor. - Ah, que bom, como eu? (disse o velho) - Pois sim. Na verdade, eu me tornei professor porque você me inspirou a ser como você. O velho, curioso, pergunta ao jovem que momento foi que o inspirou a ser professor. E o jovem conta a seguinte história: - Um dia, um amigo meu, também estudante, chegou com um relógio novo e bonito, e eu decidi que queria para mim e eu o roubei, tirei do bolso dele. Logo depois, meu amigo notou o roubo e imediatamente reclamou ao nosso professor, que era você. Então, você parou a aula e disse: - O relógio do seu parceiro foi roubado durante a aula hoje. Quem o roubou, devolva-o. Eu não devolvi porque não queria fazê-lo. Então você fechou a porta e disse para todos nós levantarm
Pode-se entender o cosmos, mas nunca o ego; o eu é mais distante do que qualquer estrela. G. K. Chesterton

UM ANO DE BRUMADINHO- "Que nosso luto seja verbo, transformando nossa dor em luta… Nós vamos continuar lutando. Até quando? Até sempre"

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