Os "filhos são para sempre". Essa afirmação é recorrente. É necessário a todo instante reavaliarmos o peso da responsabilidade que se nos apresenta todos os dias, na condução dos cuidados e educação dos filhos.
Ante as dificuldades, que sempre ocorrem (registre-se), se, por um lado, podemos reagir imatura e irracionalmente, sentindo-se a "vítima"; por outro lado, podemos assumir uma postura madura e equilibrada. Explicito: ser ativo, buscar conhecer, chamar para si e para as outras pessoas a responsabilidade pelos atos, intenções e palavras. Em suma, urge pensar na evolução do grupo familiar.
Mergulhados na imaturidade, corremos o risco de colocar, quando acontece a separação, os filhos em uma imensa confusão.
Vocês, pais e mães, busquem o diálogo acima de tudo. Sempre busquem meios racionais, maduros e evoluídos de trabalhar com as questões importantes em suas vidas. Por favor, não "cronifiquem" a imaturidade. Sejam razoáveis. Novas luzes serão acesas.
Se aconteceu a separação de fato, se todos os meios ao alcance foram utilizados para a união ser restabelecida e não lograram êxito, trabalhem com a realidade e sejam favoráveis ao que é digno de louvor.
A separação exigirá maturidade, sinceridade, caráter e um especial respeito aos filhos.
* Edson Lira, padre, pedagogo, especialista em filosofia, acadêmico de Direito