DIREITOS HUMANOS - A DIMENSÃO ONTOLÓGICA DA DIGNIDADE

Sarlet (2009, p. 20-21) afirma que dignidade é qualidade intrínseca da pessoa humana e como tal é irrenunciável e inalienável. Constitui elemento que qualifica o ser humano como tal e dele não pode ser destacado. A dignidade é algo que faz parte, sendo impossível que determinada pessoa seja titular de uma pretensão a que seja concedida a dignidade. Essa é, portanto, qualidade integrante e, em tese, irrenunciável da própria condição humana. Assim, pode (e deve) ser reconhecida, respeitada, promovida e protegida. Não pode ser criada, concedida ou retirada (embora possa ser violada), já que existe - ou é reconhecida como tal - em cada ser humano como algo que lhe é inerente.
Conclui o renomado autor que é um conceito a priori, um dado preexistente a toda experiência especulativa

REFERÊNCIA
SARLET, IngoWolfgang. Dimensões da Dignidade. 2ª ed.. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.

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A Cruz permanece firme, enquanto o mundo gira.

"STAT CRUX DUM VOLVITUR ORBIS" A Cruz permanece firme, enquanto o mundo gira . A Cruz permanece intacta enquanto o Mundo percorre a sua órbita. A cruz que está firme no mundo simboliza a firmeza na contínua agitação dos homens, das ideias, das coisas. A cruz erguida acima do redemoinho de coisas humanas que passam, dos prazeres humanos que são efêmeros, das vaidades humanas que perecem, a cruz erguida, alta, imóvel é carregada, apoiada, levantada não pelo mundo instável, mas por almas estáveis em seus propósitos, consagradas à oração, devotadas ao sacrifício, chamadas a exaltá-la acima do mundo Abandonar as realidades fugazes e procurar capturar o eterno. O mundo gira, evolui e transforma-se, mas a cruz permanece sempre com o mesmo significado espiritual, o mesmo valor redentor e o mesmo poder de atracção. (…)” Cristo é imutável: Christus heri et hodie, Principium et Finis, Alpha et Omega, ipsius sunt tempora et saecula (Cristo ontem e hoje, princípio e fim,

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