Reflexão sobre o ressentimento
"O que leva um ser humano a manter-se ressentido por toda a vida? Por que sua escolha é a escolha pelo pior? Na linguagem de Winnicott [...] poderíamos pensar que o ressentido é todo aquele que não realizou seu verdadeiro self, alguém que teme seu gesto espontâneo, alguém que idealiza o outro para não ter que se tornar si mesmo. No pano de fundo disso que pode se tornar uma recusa em viver, podemos encontrar grandes dores, e grandes dificuldades em atravessá-las. O ressentido pode ser aquele a quem só restou a solidão como último recurso para ser; aquele que não está em condições de encontrar-criar os objetos de sua necessidade; aquele a quem o ambiente não favoreceu a construção de uma área transicional, capaz de manter vivo o sentido de sua existência, o sentido de sentir-se real. Aquele que teme, mais do que tudo, a si mesmo." (EVELLIN PESTANA)
"O que leva um ser humano a manter-se ressentido por toda a vida? Por que sua escolha é a escolha pelo pior? Na linguagem de Winnicott [...] poderíamos pensar que o ressentido é todo aquele que não realizou seu verdadeiro self, alguém que teme seu gesto espontâneo, alguém que idealiza o outro para não ter que se tornar si mesmo. No pano de fundo disso que pode se tornar uma recusa em viver, podemos encontrar grandes dores, e grandes dificuldades em atravessá-las. O ressentido pode ser aquele a quem só restou a solidão como último recurso para ser; aquele que não está em condições de encontrar-criar os objetos de sua necessidade; aquele a quem o ambiente não favoreceu a construção de uma área transicional, capaz de manter vivo o sentido de sua existência, o sentido de sentir-se real. Aquele que teme, mais do que tudo, a si mesmo." (EVELLIN PESTANA)