O papa Bento XVI explicou, em uma de suas catequeses, porque a Igreja dedica o mês de maio a Nossa Senhora. Ele conta que:
No hemisfério norte, a primavera avança com muitos e coloridos florir; o clima favorece passeios e excursões. Para a liturgia, maio pertence sempre ao Tempo da Páscoa, o tempo da “aleluia”, do revelar-se o mistério de Cristo na luz da ressurreição e da fé pascal. Nesses dois contextos, o “natural” e o litúrgico, se insere bem a tradição da Igreja de dedicar o mês de maio à Virgem Maria. Ela, de fato, é a flor mais bela que desabrochou da criação, a “rosa” que apareceu na plenitude do tempo, quando Deus, mandando seu Filho, doou ao mundo uma nova primavera. Maria é, ao mesmo tempo, protagonista, humilde e discreta, dos primeiros passos da comunidade cristã: Ela é o seu coração espiritual, porque a sua presença em meio aos discípulos é memória viva do Senhor Jesus e penhor do dom do seu Espírito.