Neste dia, como se fosse o único dia de nossas vidas, deixemo-nos guiar pelo Sol invicto da justiça, o Senhor Bom Jesus.
3Prestai atenção:
se o teu irmão pecar, repreende-o.
Se ele se converter, perdoa-lhe.
4Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia,
e sete vezes vier a ti, dizendo: 'Estou arrependido',
tu deves perdoá-lo.' (Lucas 17, 3-4)
Isaac da Estrela (?-c. 1171), monge cisterciense
Sermão 31: PL 194,1792, SC 207
Perdoar sete vezes ao dia
3Prestai atenção:
se o teu irmão pecar, repreende-o.
Se ele se converter, perdoa-lhe.
4Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia,
e sete vezes vier a ti, dizendo: 'Estou arrependido',
tu deves perdoá-lo.' (Lucas 17, 3-4)
Isaac da Estrela (?-c. 1171), monge cisterciense
Sermão 31: PL 194,1792, SC 207
«Levai os fardos uns dos outros de outros; assim cumprireis a lei de Cristo»; «Suportai-vos uns aos outros com amor» (Gal 6,2; Ef 4,2): é esta a lei de Cristo. Quando vejo no meu irmão alguma coisa incorrigível, como resultado de dificuldades ou de enfermidades físicas ou morais, porque não suportá-lo com paciência, porque não consolá-lo com todo o coração, segundo a palavra da Escritura: «Os seus filhos serão levados ao colo e consolados sobre os joelhos» (Is 66,12)? Faltar-me-á essa caridade que tudo suporta, que é paciente para apoiar, indulgente para amar (cf 1Cor 13,7)? De qualquer maneira, esta é a lei de Cristo: na sua Paixão, Ele realmente «tomou sobre Si as nossas enfermidades» e, na sua misericórdia, «carregou com as nossas dores» (Is 53,4), amando aqueles que carregava, carregando aqueles que amava.
Quem, ao contrário, é agressivo para com o irmão em dificuldades, quem o atormenta pelas suas fraquezas, sejam elas quais forem, submete-se obviamente à lei do diabo e executa-a. Sejamos pois compassivos uns com os outros e cheios de amor fraternal; suportemos as fraquezas e lutemos contra os vícios. […] E qualquer tipo de vida que permita entregar-se com mais sinceridade ao amor de Deus e, por Ele, ao amor ao próximo – seja na vida religiosa ou na vida laica – é verdadeiramente agradável a Deus.
Quem, ao contrário, é agressivo para com o irmão em dificuldades, quem o atormenta pelas suas fraquezas, sejam elas quais forem, submete-se obviamente à lei do diabo e executa-a. Sejamos pois compassivos uns com os outros e cheios de amor fraternal; suportemos as fraquezas e lutemos contra os vícios. […] E qualquer tipo de vida que permita entregar-se com mais sinceridade ao amor de Deus e, por Ele, ao amor ao próximo – seja na vida religiosa ou na vida laica – é verdadeiramente agradável a Deus.