"Há a tentação de viver, conjugando a vida no passado e no futuro.
No passado: fui batizado, andei na catequese, fiz a primeira comunhão,
fui crismado, frequentei o grupo de jovens, casei na Igreja... e hoje?
No futuro: vou rezar mais, vou ser melhor, vou deixar de fumar,
vou ter mais tempo para estar com a família, vou perdoar... e hoje?
Hoje não tenho tempo, tenho mais que fazer, quero gozar a vida,
tenho que aproveitar a ocasião para ganhar mais,
não posso pensar na ética, nos valores, na justiça, na ecologia...
E quando surge um João Batista a pregar a conversão,
assobio para o lado e continuo a conjugar o presente de sempre.
No passado: fui batizado, andei na catequese, fiz a primeira comunhão,
fui crismado, frequentei o grupo de jovens, casei na Igreja... e hoje?
No futuro: vou rezar mais, vou ser melhor, vou deixar de fumar,
vou ter mais tempo para estar com a família, vou perdoar... e hoje?
Hoje não tenho tempo, tenho mais que fazer, quero gozar a vida,
tenho que aproveitar a ocasião para ganhar mais,
não posso pensar na ética, nos valores, na justiça, na ecologia...
E quando surge um João Batista a pregar a conversão,
assobio para o lado e continuo a conjugar o presente de sempre.
Senhor, fidelidade enraizada no amor eterno,
perdoa as nossas promessas troantes de vento
e vazias de compromisso à tua aliança de vida." ((P. Leitão)
perdoa as nossas promessas troantes de vento
e vazias de compromisso à tua aliança de vida." ((P. Leitão)