"[...] a Justiça [...] continua a morrer todos os dias. Agora mesmo, neste instante em que vos falo,
longe ou aqui ao lado, à porta da nossa casa, alguém a está matando. De cada
vez que morre, é como se afinal nunca tivesse existido para aqueles que nela
tinham confiado, para aqueles que dela esperavam o que da Justiça todos temos o
direito de esperar: justiça, simplesmente justiça. Não a que se envolve em
túnicas de teatro e nos confunde com flores de vã retórica judicialista, não a
que permitiu que lhe vendassem os olhos e viciassem os pesos da balança, não a
da espada que sempre corta mais para um lado que para o outro, mas uma justiça
pedestre, uma justiça companheira quotidiana dos homens, uma justiça para quem
o justo seria o mais exacto e rigoroso sinónimo do ético, uma justiça que
chegasse a ser tão indispensável à felicidade do espírito como indispensável à
vida é o alimento do corpo. Uma justiça exercida pelos tribunais, sem dúvida,
sempre que a isso os determinasse a lei, mas também, e sobretudo, uma justiça
que fosse a emanação espontânea da própria sociedade em acção, uma justiça em
que se manifestasse, como um iniludível imperativo moral, o respeito pelo
direito a ser que a cada ser humano assiste." José Saramago.
Ave Maria de Alta Graça Ave Maria de Alta Graça, Luz Divina que o sol embaça, Ave Maria Paz e Minha Guia, me acompanhe neste dia Deus e a Virgem Maria, o mar se abrande, cessem os perigos, retrocedei todos os viventes que estiverem neste dia contra mim; Se tiverem pés não me alcancem, braços não me toquem, olhos não me enxerguem e língua não me falem; Faltem as forças a todos aqueles que me quiserem fazer o mal. Eu com o Manto de Nosso Senhor Jesus Cristo serei coberto, com seu sangue, serei baforado, não serei preso e nem amarrado; Viverei em paz e harmonia assim como viveu Nosso Senhor Jesus Cristo no ventre puríssimo de Sua Mãe Maria Santíssima.