"Quantos não esbanjaram a vida sem que notasse o que estava perdendo? O quanto de tua existência não foi retirado pelos sofrimentos sem necessidade, tolos contentamentos, paixões ávidas, conversas inúteis, e quão pouco te restou do que era teu? (…)
Ninguém valoriza o tempo, faz-se uso dele muito largamente como se fosse gratuito. (…)
Se pudéssemos apresentar a cada um a conta dos anos futuros, da mesma forma que se faz com os que já passaram, como temeriam aqueles que vissem restar-lhes poucos anos e como os economizariam! (…)
A expectativa é o maior impedimento para viver: Leva-nos para o amanhã e faz com que se perca o presente. (…)Ninguém te devolverá aquele tempo, ninguém te fará voltar a flecha a ti próprio. Uma vez lançada, a vida segue o seu curso e não o reverterá nem o interromperá, não o elevará, não te avisará de sua velocidade, transcorrerá silenciosamente. (...)
Tu estás ocupado, e a vida se apressa."
Ninguém valoriza o tempo, faz-se uso dele muito largamente como se fosse gratuito. (…)
Se pudéssemos apresentar a cada um a conta dos anos futuros, da mesma forma que se faz com os que já passaram, como temeriam aqueles que vissem restar-lhes poucos anos e como os economizariam! (…)
A expectativa é o maior impedimento para viver: Leva-nos para o amanhã e faz com que se perca o presente. (…)Ninguém te devolverá aquele tempo, ninguém te fará voltar a flecha a ti próprio. Uma vez lançada, a vida segue o seu curso e não o reverterá nem o interromperá, não o elevará, não te avisará de sua velocidade, transcorrerá silenciosamente. (...)
Tu estás ocupado, e a vida se apressa."
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[Sêneca. In: Sobre a brevidade da vida]
[Sêneca. In: Sobre a brevidade da vida]
Todas as horas nos ferem; a última nos mata. A vida é breve.