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Adriano Santori
Eita, que tempo bom
A época de eleição.
Todo homem é do povo,
Não existe enganação
E quem um pobre não beije,
Ou cabra que não almeje
O bem geral da nação.
Até quem nunca riu,
Vive mostrando os dentes.
Falando alto e bonito
Dos planos mais atraentes.
E ganhando a eleição
Faz jura de coração
Não empregar seus parentes.
Trocar voto por dentadura?
Onde foi que já se viu.
Pode haver noutro canto
Não nesse meu Brasil.
Aqui só tem cabra honesto,
Nem venha fazer protesto
Da dor que nunca sentiu!
Essa tal de “Ficha Limpa”,
Ô coisa sem necessidade.
Onde foi que já se viu,
Político com falsidade?
Ache ruim quem quiser
Quase todo candidato é
Um defensor da verdade.
Não importa o salário
Ou verbas de gabinete…
Aluguel, compra de paletó,
Pinico, carro, tamborete…
Todos fazem por amor
Que tem ao seu eleitor
Para que ele se ajeite.
Às vezes me dá uma dó,
Ao ver um candidato,
Suado no meio do povo,
Clamando por um mandato,
Sujando o carro do ano,
E ainda levando cano
Do eleitor tão ingrato.

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