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Mostrando postagens de maio, 2016

O desembargador,filho de marceneiro

Caso verídico, ocorrido no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. 36ª Câmara AGRAVO DE INSTRUMENTO No.1001412- 0/0 O processo:  Um filho de marceneiro pobre reclama pensão por morte de um salário mínimo mensal porque seu pai foi atropelado e morto. O problema:  O juiz não permitiu que a ação fosse proposta sem recolhimento das custas porque o menor contratou um advogado particular, que não aquele fornecido "de graça" pelo Estado. O desfecho:  Inconformado, o advogado ingressou com recurso que foi julgado por um desembargador, filho de marceneiro, cujo gabinete é ornado pela plaina do pai. A íntegra está anexada ao final desta postagem. Veja trecho da decisão: "Que sorte a sua, menino, depois do azar de perder o pai e ter sido vitimado por um filho de coração duro - ou sem ele -, com o indeferimento da gratuidade que você perseguia. Um dedo de sorte apenas, é verdade, mas de sorte rara, que a loteria do distribuidor, perversa por naturez

O verdadeiro propósito da filosofia - Epicteto

O verdadeiro propósito da filosofia - Epicteto A verdadeira filosofia não envolve rituais exóticos, liturgias religiosas ou crenças originais. Também não se resume a teorias e análises abstratas. A verdadeira filosofia é, evidentemente, o amor à sabedoria. É a arte de viver bem a vida. Como tal, precisa ser resgatada dos gurus religiosos e filósofos profissionais para não se deixar explorar como um culto esotérico [reservado a poucos], ou um conjunto de técnicas intelectuais  desconexas, ou um jogo de quebra-cabeça que sirva apenas para exibir sua inteligência. A filosofia é destinada a todos e só é praticada de modo autêntico por aqueles que a associam à ação no mundo, visando uma vida melhor para todos. O propósito da filosofia é iluminar os caminhos de nossa alma que foram contaminados por convicções infundadas, desejos descontrolados, preferências e opções de vida questionáveis que não são dignas de nós. O principal antídoto a tudo isso é um auto-exame minucioso aplicado com b
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja  Sermão 27, 8-10  «Viremos a ele e nele faremos a nossa morada.» «O Pai e Eu», dizia o Filho, «viremos a casa dele, quer dizer, a casa do homem que é santo, e iremos morar junto dele.» E eu penso que era deste céu que o profeta falava quando dizia: «Tu habitas entre os santos, Tu, a glória de Israel» (Sl 21,4 Vulg). E o apóstolo Paulo afirmava claramente: «Pela fé, Cristo habita nos nossos corações» (Ef 3,17). Não é, pois, de surpreender que Cristo Se deleite em habitar nesse céu. Enquanto para criar o céu visível Lhe bastou falar, para adquirir esse outro céu teve de lutar, morreu para o resgatar. É por isso que, depois de todos os seus trabalhos, tendo realizado o seu desejo, Ele diz: «Eis o lugar do meu repouso para sempre, é ali a morada que Eu tinha escolhido» (Sl 131,14). [...]  Agora, portanto, «porque te desolas, ó minha alma, e gemes sobre mim?» (Sl 41,6) Pensas encontrar em ti um lugar para o Senhor? Que luga