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DA ALEGRIA

«Exulto de ALEGRIA no Senhor!». Traduzido mais literalmente soaria com mais força ainda: «Transbordo de ALEGRIA no Senhor»! Típico da gramática desta ALEGRIA, é que não se trata de uma alegria nossa, que em nós nasce e em nós começa. Se assim fosse, o lucro seria nulo, pois também em nós acabaria. Mas trata-se felizmente de uma ALEGRIA que vem de Deus, e por inteiro nos atravessa, nos enche a alma, nos enleva e nos eleva até Deus. Sim, é em Deus que esta ALEGRIA tem o seu começo e o seu fim. Bonito é que a figura que celebramos neste Dia, Maria, também tenha pedido este versículo emprestado a Isaías para conseguir compor, no Magnificat, a torrente da ALEGRIA que lhe inunda a alma e lhe faz pulsar a um ritmo novo o coração: «o meu espírito exulta de ALEGRIA em Deus, meu Salvador!» (Lucas 1,47), assim canta Maria. Quer isto dizer, amados irmãos e irmãs, que a ALEGRIA verdadeira não é do nosso mundo, não é daqui, não se compra nem se vende em pacotes servidos por aí. Típico desses pacotes é servir uma alegria líquida e passageira, que tem a duração de um gelado a liquefazer-se nas mãos de uma criança. A ALEGRIA que vem de Deus, que jorra do coração de Deus, não se programa, não se compra nem se vende, não se liquefaz, «ninguém vo-la pode tirar», diz Jesus (João 16,22), dura até à vida eterna. É a ALEGRIA que podeis serenamente contemplar, amados irmãos e irmãs, no rosto, na voz e nos braços de Maria, Senhora da Alegria e dos Remédios.D Antonio Couto

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