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O agir do Bom Jesus

“Jesus queria inculcar no coração de todos algo que ele trazia bem dentro de si: os perdidos pertencem a Deus; Ele os procura apaixonadamente e, quando os encontra, sua alegria é incontível” [...].Jesus lhes diz expressamente: ‘sede compassivos como vosso Pai é compassivo’. Para acolher o reino de Deus não é preciso ir ao deserto de Qumran fundar uma ‘comunidade santa’, não é preciso fechar-se na observância escrupulosa da lei ao estilo dos grupos fariseus, não é preciso sonhar com rebeliões violentas contra Roma, como desejavam alguns setores impacientes, não é preciso incrementar a religião do templo, como querem os sacerdotes de Jerusalém. O que é preciso fazer é introduzir na vida de todos a compaixão, uma compaixão parecida com a de Deus; é preciso olhar com olhos compassivos   os filhos perdidos, os excluídos do trabalho e do pão, os delinquentes incapazes de refazer sua vida, as vítimas caídas nas sarjetas. É preciso implantar a misericórdia nas famílias e nas aldeias, nas grandes  propriedades dos latifundiários, no sistema religioso do templo, nas relações entre Israel e seus inimigos (PAGOLA).
 “Jesus além de falar agiu. Desafiantes como suas palavras, são os seus atos” (KÜNG).
Jesus, impregnado pelo amor compassivo, toca o leproso, deixa-se tocar pela hemorroíssa e beijar pela prostituta, assume como suas as dores dos outros. O amor pelo próximo inspira toda a sua vida. Jesus

“Jesus não justifica o pecado, nem a corrupção, nem a prostituição. O que ele faz é romper o círculo diabólico da discriminação, abrindo um espaço novo para o encontro amistoso com Deus. O reino de Deus é graça antes de juízo” (PAGOLA, 2011

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