Agostinho
, em pleno século quarto da era cristã,
se entregou sem cessar à busca da verdade.
Hoje, começa a tua oração
escutando as suas palavras:
«Tarde vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova,
tarde vos amei!
Vós estáveis dentro de mim,
mas eu estava fora,
e fora de mim vos procurava;
estáveis comigo e eu não estava convosco.
Chamastes, clamastes e rompestes a minha surdez.
Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira.
Exalastes sobre mim o vosso perfume:
aspirei-o profundamente, e agora suspiro por ti.
Para o Papa Emérito Bento XVI, Santo Agostinho foi um “bom companheiro de viagem” em sua vida e ministério. Em janeiro de 2008, referiu-se a ele como “homem de paixão e de fé, de alta inteligência e de incansável solicitude pastoral… deixou um rastro profundo na vida cultural do Ocidente e de todo o mundo”.
Em agosto de 2013, o Papa Francisco, durante a Missa de abertura do Capítulo Geral da Ordem de Santo Agostinho, referiu-se ao santo como um homem que “comete erros, toma também caminhos equivocados, é um pecador; mas não perde a inquietação da busca espiritual. E deste modo descobre que Deus lhe esperava; mais ainda, que jamais tinha deixado de lhe buscar primeiro”.
Quem também fez grande difusão da vida e obra deste Doutor da Igreja foi São João Paulo II, que redigiu a Carta Apostólica “Augustinum Hipponensem”, em 1986, por ocasião do XVI Centenário da conversão de Santo Agostinho.