- Laurence Freeman, OSB
extraído do livro Jesus - O Mestre Interior (São Paulo: Martins Fontes, 2004)
No Semão sobre a Montanha Jesus identificou as preocupações materiais como sendo nossa maior fonte de ansiedade. Como poderemos aumentar nosso conforto e reduzir o sofrimento pessoal? Essa é a principal preocupação que torna obscuro o momento presente e desfaz as verdadeiras prioridades.
“Por isso vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida quanto ao que haveis de comer, nem com o vosso corpo quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que a roupa? (Mt 6, 25)
Quando nos diz para não nos preocuparmos, Jesus não está negando a realidade dos problemas cotidianos. Ele está nos dizendo para abandonar a ansiedade, e não a realidade. A tarefa de aprender a não nos preocuparmos é difícil. . . [No entanto] apesar de seu problema de déficit de atenção, até mesmo a mente moderna possui sua capacidade natural de se aquietar e transcender as suas fixações. Nas profundezas ela descobre sua própria clareza, onde ela se encontra em paz, livre de ansiedades. Muitos de nós possuímos mais ou menos meia dúzia de ansiedades favoritas, como se fossem bombons agridoces que chupamos indefinidamente. Caso nos privassem delas ficaríamos amedrontados. Jesus nos desafia a ir além do medo de abandonar a ansiedade, do medo que temos da própria paz.
A prática da meditação é uma maneira de aplicar o seu ensinamento acerca da prece; prova, através da experiência, da capacidade de escolha que, de fato, a mente humana tem de não se preocupar.
Isso não é o mesmo que dizer que podemos facilmente esvaziar a mente expulsando todos os pensamentos, sempre que o queiramos. Na meditação continuamos distraídos e, no entanto, estamos livres das distrações. Isso porque, por mínima que possa ser de início, temos a liberdade de escolher onde focalizar nossa atenção.
Gradativamente, a disciplina da prática diária fortalece essa liberdade. Seria uma infantilidade pensar que podemos realizar isso plenamente em curto espaço de tempo. Permanecemos distraídos por um longo período de tempo.
Logo nos acostumamos com as distrações, como companheiras de viagem na senda da meditação. Porém, elas não precisam nos dominar. A escolha de repetir o mantra fielmente, e de continuar a voltar a ele sempre que as distrações ocorrem, exercita a liberdade que temos de prestar atenção.
“Por isso vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida quanto ao que haveis de comer, nem com o vosso corpo quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que a roupa? (Mt 6, 25)
Quando nos diz para não nos preocuparmos, Jesus não está negando a realidade dos problemas cotidianos. Ele está nos dizendo para abandonar a ansiedade, e não a realidade. A tarefa de aprender a não nos preocuparmos é difícil. . . [No entanto] apesar de seu problema de déficit de atenção, até mesmo a mente moderna possui sua capacidade natural de se aquietar e transcender as suas fixações. Nas profundezas ela descobre sua própria clareza, onde ela se encontra em paz, livre de ansiedades. Muitos de nós possuímos mais ou menos meia dúzia de ansiedades favoritas, como se fossem bombons agridoces que chupamos indefinidamente. Caso nos privassem delas ficaríamos amedrontados. Jesus nos desafia a ir além do medo de abandonar a ansiedade, do medo que temos da própria paz.
A prática da meditação é uma maneira de aplicar o seu ensinamento acerca da prece; prova, através da experiência, da capacidade de escolha que, de fato, a mente humana tem de não se preocupar.
Isso não é o mesmo que dizer que podemos facilmente esvaziar a mente expulsando todos os pensamentos, sempre que o queiramos. Na meditação continuamos distraídos e, no entanto, estamos livres das distrações. Isso porque, por mínima que possa ser de início, temos a liberdade de escolher onde focalizar nossa atenção.
Gradativamente, a disciplina da prática diária fortalece essa liberdade. Seria uma infantilidade pensar que podemos realizar isso plenamente em curto espaço de tempo. Permanecemos distraídos por um longo período de tempo.
Logo nos acostumamos com as distrações, como companheiras de viagem na senda da meditação. Porém, elas não precisam nos dominar. A escolha de repetir o mantra fielmente, e de continuar a voltar a ele sempre que as distrações ocorrem, exercita a liberdade que temos de prestar atenção.