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INTERIORIDADE

Há uma frase célebre proferida pelo teólogo católico Karl Rahner (1904-1984), muito citada quando o assunto é a dificuldade enfrentada pelos cristãos que já não se sentem motivados a permanecer professando uma religião que perdeu os atrativos para o homem imerso num mundo laicizado, que busca exclusivamente na razão explicações para a vida. Afirmou ele: “O cristão do século XXI ou será místico ou não será cristão”, completando, a seguir: “Desde que não se entenda por mística fenômenos parapsicológicos raros, mas uma experiência de Deus autêntica, que brota do interior da existência”.
“O ‘próximo’ não é aquele que ‘eu amo’.
É todo ser que passa perto de mim.”
Edith Stein
Na interioridade se capta interiormente a essência da alma. Quando o eu vive nessa interioridade sobre o fundamento de seu ser, ali onde ele está totalmente como em sua casa, aproxima-se então em parte ao sentido do seu ser, experimenta sua força concentrada neste ponto antes de sua divisão em forças separadas. E quando sua vida se alimenta desta interioridade, vive plenamente e alcança o grau mais elevado de seu ser. Os elementos recebidos do exterior não subsistem só a título de recordações, senão estes podem se transformar na carne e no sangue, Assim se converte em uma fonte dinâmica dispensadora de vida. (STEIN)
A “individualidade” se manifesta em todo ato humano. É a “maneira de ser” de cada pessoa humana, que se expressa em cada instante do eu. É algo que se percebe, porém que no fundo permanece sempre “incomunicável” e intransferível. (STEIN)

“O que conhecemos de nós mesmos não é senão superfície. A profundidade permanece-nos em grande parte oculta. Só Deus a conhece.”

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