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«Todos comeram e ficaram saciados»

São Romano, o Melodista (?-c. 560), compositor de hinos 
Hino 24, «A multiplicação dos pães »
«Todos comeram e ficaram saciados»
Vendo que o dia se punha, os apóstolos do Redentor foram ter com Ele, exclamando: «Mestre, a hora já vai avançada, e toda esta gente está consumida pelo jejum; ora, este sítio é deserto, como sabes. Manda-os embora antes que chegue a noite, para que possam ir às aldeias comprar pão. Pois esta gente não é capaz de jejuar como nós, a quem Tu deste a força porque és o pão celeste da imortalidade.

Tu és, por natureza, o grande Salvador do mundo, e a todos ensinaste o conhecimento; alimentando o povo com palavras de verdade; guiaste os homens para o caminho da salvação, dando-lhes a conhecer a justiça. Eles alimentaram espiritualmente a alma, mas agora precisam de cuidar do corpo. [...] Manda-os embora, pois estamos preocupados. [...] Tu ensinaste os teus discípulos e apóstolos a terem compaixão de todos, porque Tu és o pão celeste da imortalidade [...].»

Cristo ouviu estas palavras e respondeu-lhes: «Enganais-vos, pois não sabeis que Eu sou o Criador do mundo. Mas Eu velo pelo mundo e sei muito bem do que esta gente precisa; vejo que estão no deserto e que o sol já se pôs, pois fui Eu quem fixou o ciclo do sol. Sei o que é a exaustão desta gente e sei o que vou fazer por ela. Eu próprio serei remédio para esta fome, porque sou o pão celeste da imortalidade [...].

Estais a pensar: "Quem alimentará esta multidão no deserto?" Pois bem, sabei claramente quem Eu sou, amigos: fui Eu quem alimentou Israel no deserto e quem lhe deu pão vindo do Céu. Num lugar árido, fiz que da rocha jorrasse água, e ainda lhes providenciei codornizes em abundância, porque Eu sou o pão celeste da imortalidade [...].»

Do mesmo modo, multiplica também em todos nós, ó Salvador, as tuas imensas misericórdias e, tal como saciaste a multidão no deserto com a tua sabedoria e a alimentaste com a tua força, sacia-nos a todos de justiça, tornando-nos firmes na fé, Senhor. Alimenta-nos, ó Deus compassivo; dá-nos a tua graça e o perdão pelos nossos erros [...], pois Tu és o Cristo único, o Misericordioso, o pão celeste da imortalidade.

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