Durante o ano litúrgico, a Igreja nos convida, por meio da
Campanha da Fraternidade (CF), a refletir sobre um problema da sociedade. Em
2018, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que coordena as
campanhas, põe em evidência o assunto violência e nos convida a refletir
maneiras de combatê-la. O tema da CF 2018 é “Fraternidade e superação da
violência”, e o lema: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8).
São muitas as formas de violência que enfrentamos dentro de
casa, na rua, na sociedade. Mas o cristão não pode se acostumar com elas.
O que podemos fazer para mudar esse cenário caótico de
desamor? De que maneira as comunidades podem viver melhor a Campanha da Fraternidade
de 2018? Confira as dicas:
Conversão pessoal: Para mudar os que estão à minha volta, primeiramente
eu devo me mudar, ou seja, se vivo em um ambiente de violência doméstica
(agressividade, impaciência etc.) devo combatê-la com amabilidade e paciência
por amor e por misericórdia.
A comunidade precisa promover a
cultura da empatia, onde os paroquianos em suas diversas funções
pastorais não se tenham como adversários, mas como irmãos que juntos lutam pelo
bem daquela paróquia.
Fortalecer a Pastoral Familiar para que identifique os principais
problemas de violência que assolam a comunidade local e buscar exemplos de
outras localidades que conseguiram superar os mesmos problemas.
Reunir a comunidade, as pastorais e os movimentos para
discutir os problemas identificados e traçar um plano de ação para combater os
problemas da violência.
Promover palestras para os paroquianos sobre a temática
da violência em suas diversas formas (violência doméstica, psicológica, física,
no trânsito, racial, religiosa, no campo, sexual etc.) e como combatê-la.
Estimular a espiritualidade como o antídoto para nos fortalecer
contra o mal e para promover a cultura da paz.
Discutir o tema da superação da violência dentro da catequese com as crianças
e os jovens. É possível ainda estimular a prática esportiva entre os jovens a
fim de afastá-los da violência física e das drogas.
Visitar as famílias que estão afastadas da Igreja a fim
de acolhê-las na comunidade, ajudando-as a superarem seus problemas.
A comunidade deve utilizar de todos os momentos oportunos,
como homilia, encontros, cursos etc., para falar sobre a superação da violência
e a promoção da paz.