“Conduze-me, doce Luz,
Através das trevas que me cercam,
Conduze-me sempre mais longe!
Através das trevas que me cercam,
Conduze-me sempre mais longe!
A noite é como uma tinta negra;
Estou longe de Tua casa;
Conduze-me sempre mais longe!
Estou longe de Tua casa;
Conduze-me sempre mais longe!
Ampara meus passos;
Não peço para ver desde agora
Aquilo que devo ver mais adiante.
Basta, para mim, um único passo de cada vez.
Não peço para ver desde agora
Aquilo que devo ver mais adiante.
Basta, para mim, um único passo de cada vez.
Mas, nem sempre fui assim,
Nem sempre rezei para que me conduzisses,
Cada vez mais longe.
Gostava de escolher, eu mesmo,
O meu caminho.
Mas, agora, conduze-me Tu,
Sempre mais longe...
Nem sempre rezei para que me conduzisses,
Cada vez mais longe.
Gostava de escolher, eu mesmo,
O meu caminho.
Mas, agora, conduze-me Tu,
Sempre mais longe...
Fascinavam-me os dias de glória
E, apesar do medo,
O orgulho dominava minha vida.
E, apesar do medo,
O orgulho dominava minha vida.
Não Te lembres mais dos anos já escoados...
Durante tanto tempo Teu poder me abençoou;
Certamente ele saberá conduzir-me ainda,
Cada vez mais longe,
Durante tanto tempo Teu poder me abençoou;
Certamente ele saberá conduzir-me ainda,
Cada vez mais longe,
Pelo deserto, pelo pântano,
Sobre as rochas abruptas,
Pelas forças das torrentes,
Até que a noite tenha ido embora
E que venha a manhã sorridente.
Sobre as rochas abruptas,
Pelas forças das torrentes,
Até que a noite tenha ido embora
E que venha a manhã sorridente.
Que esses rostos de anjo, que amei outrora,
E que perdi de vista durante muito tempo,
Voltem novamente a brilhar!”
E que perdi de vista durante muito tempo,
Voltem novamente a brilhar!”