"Sem humildade, é inevitável o falso recolhimento. Porque ela é que nos ensina a aceitar-nos quais somos e restringe o orgulho de querermos parecer, à força, o que não somos. É preferível contentar-se com o baixo e com o modesto na vida espiritual, onde a pobreza voluntária de qualquer espécie é, na realidade, uma riqueza espiritual.
Contentar-se com um baixo grau de oração é enriquecer-se na oração. Esse contentamento é melhor do que o orgulho que insiste em bater-se pela pureza intelectual dos anjos, antes mesmo de ter aprendido a ser perfeitamente humano."
Thomas Merton, "Homem algum é uma Ilha", Verus 2003, pág. 194.