"É mais fácil servir aos deuses do ódio, pois o êxito deles está no culto que lhes é tributado pelo fanatismo coletivo. Para servir aos deuses do ódio, basta estar em estado de cegueira, ocasionada pela paixão coletiva.
Para servir ao Deus de Amor é preciso ser livre, é preciso tomar consciência da terrível responsabilidade que temos de tomar a decisão de amarmos, 'apesar de toda a indignidade' que há em nós mesmos ou nos outros."
Thomas Merton, "Novas Sementes de Contemplação", Fisus 1999 ou Vozes 2017, Capítulo 10: "Um Corpo de Ossos Quebrados".
Foto: Pieter Bruegel o Velho, "A Parábola dos Cegos, 1568.