É a oração de Jesus uma forma de superar diferenças.
O «Pai-Nosso» igualiza-nos nas nossas diferenças.
Sto. Agostinho extasiava-se deveras: «Pai-Nosso, quanta bondade! Di-lo o imperador e di-lo o mendigo, declara-o o patrão e o criado. Afirmam-no juntos. Compreendem, assim, que são irmãos desde o momento em que têm o mesmo Pai, um só Pai».
É Deus quem nos fraterniza. É Deus quem nos faz irmãos!
A oração que Jesus nos ensina é uma poderosa vacina contra a egolatria que nos afecta.
Já Cipriano de Cartago, teólogo antigo, notava: «Não dizemos "Pai Meu, que estais nos Céus" nem "Dá-me o meu pão de cada dia".
A nossa oração, mesmo a mais pessoal, é sempre pública e comunitária»