Pular para o conteúdo principal

Quem é o meu próximo? Uma pergunta que não se faz…

Próximo é todo aquele que cruzar o seu caminho, seja ele quem for, e do qual você se aproxima. Ou melhor, próximo não existe. Existe é você, com a sua obrigação de fazer-se próximo do outro. Fazer-se próximo, como o samaritano o fez, já é amar o outro como Jesus o quer. Com isso, tudo mudou totalmente.
A sociedade do doutor da Lei estava baseada no principio de que alguns são próximos, outros não. Hoje, na sociedade, existe a mesma coisa. Existem os que estão por dentro e os que estão por fora. Existem os que são aceitos, porque se adaptam aos critérios vigentes, e existem os que são marginalizados, porque não se adaptam ou porque não querem ou porque não podem. E todo mundo acha isso normal. Nós nos identificamos perfeitamente com o sacerdote e o levita da história do assalto. Se nós fôssemos hoje aplicar a parábola do bom samaritano, muita coisa iria mudar. Seria a revolução mais radical que jamais houve na história. Seria a coisa mais subversiva que a gente se possa imaginar. Somos todos como os doutores da Lei, querendo saber quem é o próximo. Tratar e conviver com alguém que a sociedade não aceita, que a Lei declara como não-próximo, isso poderia comprometer a nossa vida. E isso, nós não o queremos. Teremos que ouvir de novo que tais perguntas não se fazem. Seria querer esconder, debaixo da capa de uma suposta caridade, o apego que temos à segurança que a sociedade nos dá. Mas a miséria do mundo nos acusa, como ao doutor. Ninguém fica realmente tranqüilo. De vez em quando, incomodado pela realidade, todo o homem honesto faz como o doutor: quer saber quem é mesmo o próximo. E nesse sentido, a intranqüilidade da qual nasce a pergunta, essa é boa.

Postagens mais visitadas deste blog

ORAÇÃO PARA SER REZADA TODOS OS DIAS

 Ave Maria  de  Alta Graça         Ave Maria de Alta Graça, Luz Divina que o sol embaça, Ave Maria Paz e Minha Guia, me acompanhe neste dia Deus e a Virgem Maria, o mar se abrande, cessem os perigos, retrocedei todos os viventes que estiverem neste dia contra mim; Se tiverem pés não me alcancem, braços não me toquem, olhos não me enxerguem e língua não me falem; Faltem as forças a todos aqueles que me quiserem fazer o mal. Eu com o Manto de Nosso Senhor Jesus Cristo serei coberto, com seu sangue, serei baforado, não serei preso e nem amarrado; Viverei em paz e harmonia assim como viveu Nosso Senhor Jesus Cristo no ventre puríssimo de Sua Mãe Maria Santíssima.

A Cruz permanece firme, enquanto o mundo gira.

  "STAT CRUX DUM VOLVITUR ORBIS" A Cruz permanece firme, enquanto o mundo gira .  A Cruz permanece intacta enquanto o Mundo percorre a sua órbita. A cruz que está firme no mundo simboliza a firmeza na contínua agitação dos homens, das ideias, das coisas. A cruz erguida acima do redemoinho de coisas humanas que passam, dos prazeres humanos que são efêmeros, das vaidades humanas que perecem, a cruz erguida, alta, imóvel é carregada, apoiada, levantada não pelo mundo instável, mas por almas estáveis ​​em seus propósitos, consagradas à oração, devotadas ao sacrifício, chamadas a exaltá-la acima do mundo Abandonar as realidades fugazes e procurar capturar o eterno. O mundo gira, evolui e transforma-se, mas a cruz permanece sempre com o mesmo significado espiritual, o mesmo valor redentor e o mesmo poder de atracção. (…)” Cristo é imutável: Christus heri et hodie, Principium et Finis, Alpha et Omega, ipsius sunt tempora et saecula (Cristo ontem e hoje, princípio e fim,
  Cidade do Vaticano, 21 dez 2023 (Ecclesia) – O Papa destacou hoje a sobriedade e a alegria do presépio, a partir da iniciativa de São Francisco de Assis, alertando para que o risco de perder-se o que é importante na vida “e paradoxalmente aumenta perto do Natal”. “O presépio foi criado para nos trazer de volta ao que importa: a Deus que vem morar entre nós, mas também às outras relações essenciais, como a família, presente em Jesus, José e Maria, e os entes queridos, representados pelos pastores”, disse Francisco, na audiência pública semana, no Vaticano. “As pessoas antes das coisas, as pessoas assim como são”, acrescentou o Papa, indicando que as personagens do presépio “são simples, pobres, e estão em harmonia com a criação”, a paisagem ocupa o maior espaço e o boi e o burro nunca faltam”. “É bom ficar em frente do presépio para reorganizar a vida voltando ao essencial. É como entrar num oásis para escapar da agitação diária, para encontrar a paz na oração e no silêncio, numa tern