Segundo o «Osservatore Romano» de hoje, acaba de ser publicado um pequeno livro com Prefácio de Papa Francisco, e onde, a propósito do Silêncio, se lê o seguinte: «O silêncio é também a língua de Deus e é também a língua do amor, como escreve Santo Agostinho: “Se te calas, cala-te por amor; se falas, fala por amor”. Não falar mal dos outros, não é apenas um ato moral, mas um gesto humano, porque quando “falamos mal” dos outros, sujamos a imagem de Deus que está em cada ser humano. O uso correto das palavras é importante. As palavras podem ser beijos, carícias, medicamentos ou facas, espadas ou balas. Com palavras podemos dizer bem ou mal, as palavras podem ser paredes fechadas ou janelas abertas. Somos “terroristas” quando lançamos “as bombas” de mexericos, calúnias e inveja. O caminho simples de Madre Teresa de Calcutá é o caminho da santidade de todo o cristão: “O fruto do silêncio é oração / O fruto da oração é fé / O fruto da fé é amor / O fruto do amor é serviço / O fruto do serviço é paz”. Começa a partir do silêncio e chega à caridade para com os outros.»
Como sempre, também o Silêncio precisa das palavras para o ser verdadeiramente. Mas só as palavras essenciais estão ao serviço do Silêncio. Como estas de Papa Francisco, as acima referidas.