«Nós continuamos a viver as nossas vidas como se os valores de referência fossem os mesmos da societas christiana das gerações passadas. Continuamos a celebrar-nos, a fazer das nossas liturgias espetáculos. Continuamos a deleitar-nos com multidões que, embora evidentes, são estatisticamente irrelevantes
Continuamos a pensar em improváveis mudanças de tendência apenas porque em algum lugar há um aumento muito pequeno de vocações para o ministério ou para a vida consagrada. Continuamos a pensar nisso em termos de ambientes tranquilizadores como as paróquias, associações, movimentos, talvez investindo nestes últimos, dada à sua dimensão presencial eficiente e visível.
Estamos satisfeitos com nossas igrejas na aparência, com a nossa boa gente cujo nível de informação religiosa não ultrapassa o jardim de infância. Não percebemos que corremos o risco de ficar de fora do curso da história.»
Cettina Militello