Segundo Dia Mundial dos Avós e dos Idosos
Com a celebração da sua segunda edição, o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos entra na prática pastoral comum das nossas comunidades eclesiais e pretende tornar-se uma tradição.
A atenção para com os avós e idosos, com efeito, não pode ser algo extraordinário, dado que a presença deles não é excepcional, mas um fato consolidado na nossa sociedade. O Santo Padre convida-nos a tomar consciência da relevância destes na vida dos nossos países e sociedades, e a fazê-lo de modo não episódico, mas estrutural. Não se trata, pois, de remediar a uma emergência, mas de lançar as bases de um trabalho pastoral de longo período, que nos envolverá pelas próximas décadas. Sem contar que, em alguns lugares do mundo – especialmente na Europa e na América do Norte – representam 20% da população. Torna-se, portanto, imperativa uma mudança de perspectiva nas nossas comunidades, deixando de lado os raciocínios que põem os idosos como pessoas distantes e estranhas de quem devemos nos ocupas. Pelo contrário, devemos habituar-nos a uma atenção pastoral marcada pela ação quotidiana e por uma projeção no longo prazo.