O céu 'strella o azul e tem grandeza.
Este, que teve a fama e à glória tem,
Imperador da Língua Portuguesa,
Foi-nos um céu também.
No imenso espaço seu de meditar,
Constelação de forma e de visão,
Surge, prenúncio claro do luar,
El-Rei D. Sebastião.
Mas não, não é luar: é luz do ethéreo.
É um dia; e, no céu amplo de desejo,
A madrugada irreal do Quinto Império
Doira as margens do Tejo.