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Mostrando postagens de abril, 2022
  SOMOS COMO TOMÉ, MAS JESUS VOLTA SEMPRE Também nós, como (o apóstolo Tomé), por vezes temos dificuldade: como podemos acreditar que Jesus ressuscitou, que nos acompanha e é Senhor da nossa vida sem o termos visto, sem o termos tocado? Como podemos acreditar nisto? Por que o Senhor não nos dá um sinal mais evidente da sua presença e do seu amor? Algum sinal que eu possa ver melhor... Bem, nós também somos como Tomé, com as mesmas dúvidas, o mesmo raciocínio. Mas não devemos ter vergonha disto. Ao contar-nos a história de Tomé, de facto, o Evangelho diz-nos que o Senhor não procura cristãos perfeitos... O Senhor não procura cristãos perfeitos; o Senhor não procura cristãos que nunca duvidam e sempre ostentam uma fé segura. Quando um cristão é assim, há algo errado. Não, a aventura da fé, como para Tomé, é feita de luzes e sombras. Se não, que tipo de fé seria? Ela conhece tempos de consolação, ímpeto e entusiasmo, mas também de cansaço, desorientação, dúvida e escuridão. O Evangelho mo
  « Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria.» Salmo 117 (118) Desejamos a todos e todas uma Santa Páscoa, na Glória de Cristo Ressuscitado."

Papa: A paz de Cristo é desarmada. A guerra é uma traição blasfema ao Senhor da Páscoa

"As armas do Evangelho são a oração, a ternura, o perdão e o amor gratuito ao próximo, a todos. (...) A guerra é uma ação humana que leva à idolatria do poder", disse Francisco, que fez sua catequese sobre a Semana Santa. Bianca Fraccalvieri – Vatican News O Papa fez uma pausa em sua série de catequeses sobre os idosos e dedicou sua reflexão na Audiência Geral de hoje à Semana Santa, com o tema "A paz da Páscoa". Diante de milhares de fiéis entusiastas na Sala Paulo VI, Francisco explicou que a Semana Santa vai do Domingo de Ramos ao Domingo da Páscoa. No domingo passado, Cristo entra solenemente em Jerusalém, acolhido como Messias. A paz do mundo é apenas um intervalo entre guerras Com efeito, disse ainda Francisco, a paz que Jesus nos dá na Páscoa não segue as estratégias do mundo, que acredita poder obtê-la através da força, da conquista e de várias formas de imposição. “Esta paz, na realidade, é apenas um intervalo entre guerras.” A paz do Senhor segue o caminho

Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?

  São Gregório de Nazianzo (330-390) bispo, doutor da Igreja Sermão 45, 23-24 «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?» Vamos participar na festa da Páscoa. Voltaremos a fazê-lo de maneira simbólica, mas já de maneira mais clara do que sob a antiga Lei, porque essa Páscoa era, se assim ouso exprimir-me, uma imagem obscura do próprio símbolo. […] Participemos nesta festa ritual de maneira evangélica, e não literária, de maneira perfeita, e não inacabada, em atitude de eternidade, e não de instante. Não tomemos como capital a Jerusalém terrena, mas a cidade celeste, não a que é hoje esmagada aos pés pelos exércitos, mas a que é glorificada pelos anjos. Não sacrifiquemos os jovens touros e os novilhos com chifres e unhas (cf Sl 68,32), mais mortos do que vivos e desprovidos de inteligência, mas ofereçamos a Deus um sacrifício de louvor (cf Sl 49,14), no altar celeste e em união com os coros do Céu. Afastemos o primeiro véu, avancemos até ao segundo, ergamos o olhar pa

«Molhando o pão, deu-o a Judas Iscariotes»

  Santo Agostinho (354-430) bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja Sermões sobre o Evangelho de São João, 62, 63 «Molhando o pão, deu-o a Judas Iscariotes» Quando o Senhor, Pão da Vida (Jo 6,35), deu pão a este homem morto e marcado, entregando o pão vivo a quem O traíra, disse-lhe: «O que tens a fazer, fá-lo depressa». Não estava a ordenar-lhe que praticasse um crime; estava revelar o mal que havia em Judas e a anunciar o nosso bem. Pois o facto de Cristo ter sido entregue foi um mal para Judas e um bem para nós. Por conseguinte, Judas prejudicou-se beneficiando-nos, sem o saber. «O que tens a fazer, fá-lo depressa»: palavras de um homem que está pronto, mas não de um homem irritado; palavras que não anunciam a punição de quem traiu, mas a recompensa do Redentor, daquele que resgata. Ao dizer: «O que tens a fazer, fá-lo depressa», Cristo, mais que condenar o crime de infidelidade, procura apressar a salvação dos crentes: «foi entregue por causa das nossas faltas» (Rom 4,2

BATISMO DE FILHO COMUM DAS PARTES. COMUNICAÇÃO DO GENITOR À VESPERA DO EVENTO. IMPOSSIBILIDADE DE PARTICIPAÇÃO DE TODO O PROCESSO RELIGIOSO.

APELAÇÃO. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DANOS MORAIS. BATISMO DE FILHO COMUM DAS PARTES. COMUNICAÇÃO DO GENITOR À VESPERA DO EVENTO. IMPOSSIBILIDADE DE PARTICIPAÇÃO DE TODO O PROCESSO RELIGIOSO. PACTO ANTENUPICIAL. DESCUMPRIMENTO. DEVER DE INDENIZAR. AUSÊNCIA. DEMONSTRAÇÃO. PREJUÍZO. CONFLITOS ENTRE AS PARTES. SENTENÇA MANTIDA. 1. A caracterização dos danos morais demanda a comprovação de uma situação de tamanha gravidade que ofenda a honra ou abale sobremaneira o estado psicológico do indivíduo. 2. Comunicado o batismo do filho comum do casal à véspera do evento religioso, a ausência do pai, ainda que por motivo relevante relacionado à viagem previamente programada, não autoriza que se reconheça ter o genitor sofrido abalo de natureza moral. Não é possível extrair a alegada importância que o sacramento simbolizava para a vida do Apelante, quando ele sequer junta provas de que participava ou tentava participar da vida do menor no momento em que ocorreu a cerimônia relig