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Mostrando postagens de dezembro, 2022
 
A tragédia de Van Gogh Ele não sabia que as suas pinturas seriam as melhores de sempre. O artista holandês Van Gogh viveu toda a sua vida num estado de pobreza extrema que queimou algumas das suas pinturas por aquecimento no inverno Em sua vida, ele conseguiu vender apenas uma pintura (The Red Vineyard) por 400 francos suíços (equivalente a cerca de $ 1.000 hoje), embora ele tenha deixado mais de 900 pinturas e obras de arte após a sua morte "Sonho a minha pintura e pinto o meu sonho. ” "Não sei nada com certeza, mas ver as estrelas me faz sonhar. " "Talvez Deus me tenha feito pintor para pessoas que ainda não nasceram" . - Vincent Van Gogh
 
  DANIEL FARIA (1971-1999) Poeta e noviço beneditino (Portugal) “Creio que o mais egoísta dos homens é aquele que recusa dar aos outros a sua fragilidade e as suas limitações. Quem recusa aos outros a sua pequenez, comete um dos mais infelizes gestos de prepotência. E porque aí se rejeita, aos outros não poderá dar senão o sofrimento da perda. Querendo-se sem falha, será o mais incompleto dos seres”. DANIEL FARIA

Que presente podemos dar ao Senhor?

  Em nossa pequenez se reconhece a misericórdia de Deus. É Natal. Celebrando o nascimento de Jesus, muitos trocam presentes entre si. Mas, o que podemos presentear a essa criança que é Deus todo poderoso? Sente ele falta de alguma coisa? A história de São Jerônimo ajuda a refletir e pensar num presente bem pessoal e bonito para oferecer ao Menino Jesus. Acompanhe:   A história de São Jerônimo: São Jerônimo, Doutor da Igreja dos primeiros tempos, viveu no século IV e é conhecido pela tradução da Bíblia e por seus muitos escritos pastorais, que foram transmitidos às gerações futuras. Ele morou dois anos em Belém, perto da Igreja do Nascimento de Jesus. Nesta Igreja, no local onde hoje se encontra a grande estrela no chão, indicando o lugar que Jesus nasceu, havia naquele tempo uma manjedoura com uma imagem do Menino Jesus.   São Jerônimo ia muitas vezes nessa Igreja para meditar. Numa dessas meditações pouco antes do Natal, ele contemplou, por muito tempo, o Menino Jesus na...

Por que te amo, ó Maria! Poesia 54 - Santa Teresinha.

  Por que te amo, ó Maria! Poesia 54 1. Oh! Quisera cantar, Maria, por que te amo Porque é que o teu nome tão doce me faz vibrar o coração E porque é que o pensamento da tua grandeza suprema Não poderia inspirar à minha alma o sentimento do temor. Se eu te contemplasse na tua sublime glória E mais brilhante do que todos os bem-aventurados, Não poderia acreditar que sou tua filha Ò Maria, diante de ti, eu baixaria os olhos!... 2. É preciso que uma filha possa amar a sua mãe Que esta chore com ela, partilhe as suas dores Ò minha Mãe querida, na terra estrangeira Para me atraíres a ti, quanto chorastes!... Meditando a tua vida no santo Evangelho Ouso olhar-te e aproximar-me de ti Acreditar que sou tua filha não me é difícil Pois vejo-te mortal e sofrendo como eu... 3. Quando um anjo do Céu te oferece seres a Mãe Do deus que há-de reinar por toda a eternidade Vejo-te preferir, Ó Maria, que mistério! O inefável tesouro da virgindade. Compreendo que a tua alma, ò Virgem Imaculada Seja ma...
  A 28 de Dezembro de 1775, nasce em Lisboa, João Domingos Bomtempo (1775-1881), compositor, pianista e professor de música, de projeção internacional.

A desistência do mandado de segurança é prerrogativa da parte impetrante

  “O Supremo Tribunal Federal, no RE 669.367/RJ, firmou tese segundo a qual a desistência do mandado de segurança é prerrogativa da parte impetrante. Pode ser manifestada a qualquer tempo, mesmo após o julgamento de mérito, desde que antes do trânsito em julgado; e sua homologação não depende da anuência da parte contrária. Nessa linha, o STJ tem homologado as desistências, mesmo após o julgamento de eventuais recursos pelo órgão colegiado. E, ainda, tem entendido que a desistência da ação não implica renúncia ao direito discutido, sendo incidente a regra processual que determina a extinção do processo sem julgamento de mérito. No caso, deve ser homologada a desistência do mandado de segurança e, por consequência, ficam sem efeito os julgamentos anteriores.” (DESIS nos EDcl no AgInt no REsp 1.916.374-PR, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, por unanimidade, julgado em 18/10/2022, DJe 27/10/2022).

Dá-nos, Senhor, a coragem dos recomeços.

  Dá-nos, Senhor, a coragem dos recomeços. Mesmo nos dias quebrados, faz-nos descobrir limiares límpidos. Não nos deixes acomodar ao saber daquilo que foi: dá-nos largueza de coração para abraçar aquilo que é. Afasta-nos do repetido, do juízo mecânico que banaliza a história, pois a desventra de qualquer surpresa e esperança. Torna-nos livres, deslumbrantemente insubmissos. Torna-nos inacabados com quem deseja e desejo vive. Torna-nos confiantes como os que se atrevem a olhar a tudo, e a si mesmos, uma primeira vez. | José Tolentino Mendonça Um Deus que dança, Paulinas, p. 77

Advento...

  "Advento, tempo de preparar, mais do que consumir. Tempo de repartir a vida, mais do que distribuir embrulhos. Advento, tempo de procura, de inconformismo, até de imaginação para que o amor, o bem, a beleza possam ser realidades e não apenas desejos para escrever num cartão. Advento, tempo de dar tempo a coisas, talvez, esquecidas: acender uma vela; sorrir a um anjo; dizer o quanto precisamos dos outros, sem vergonha de parecermos piegas. Advento, tempo de se perguntar: "há quantos anos, há quantos longos meses desisti de renascer?" Advento, tempo de rezarmos à maneira de um regato que, em vez de correr, escorre limpidamente. Advento, tempo de abrir janelas na noite do sofrimento, da solidão, das dificuldades e sentir-se prometido às estrelas, não ao escuro. Advento, tempo para contemplar o infinito na história, o inesperado no rotineiro, o divino no humano, porque o rosto de um Homem nos devolveu o rosto de Deus." (José Tolentino Mendonça.)