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Mostrando postagens de junho, 2023
  "Procure não menosprezar as causas que não lhe incluem. Pode ser que elas não façam sentido para você, mas é preciso respeitar as dores dos que necessitam lutar por elas. Sempre que lhe ocorrer a tentação de depreciar as lutas alheias, recorde-se de como é desconfortável quando fazem o mesmo com você." Padre Fábio de Melo
  VÃO PARA AS ENCRUZILHADAS E TRAGAM A TODOS "'Uma Igreja livre e humilde, que 'levanta-se depressa', que não pára, não atrasa os desafios de hoje, não se demora nos recintos sagrados, mas se deixa animar pela paixão pelo anúncio do Evangelho e pelo desejo de chegar a todos e acolher a todos. Não esqueçamos esta palavra: todos, todos! Vão para as encruzilhadas e tragam a todos, cegos, surdos, coxos, doentes, justos, pecadores: todos, todos! Esta palavra do Senhor deve ressoar, ressoar na mente e no coração: todos, na Igreja há lugar para todos." Papa Francisco
  "- Por favor... cativa-me! disse ela. - Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer. - A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me! - Que é preciso fazer? perguntou o principezinho. - É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto... No dia seguinte o principezinho voltou. - Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inq
  Somos um grande enigma, assombrados com a escuridão existente em nós. Uma vida é uma descoberta contínua. Acender uma luz em nós, um desafio. Apressadamente, condenamos. Apressadamente, sentenciamos, ao se tratar do outro. EMA EMA-(CADA UM COM SEUS PROBLEMAS).
  PAPA FRANCISCO: "AINDA AS RENDAS, OS BARRETES, MAS ONDE ESTAMOS?" "Mas como os padres celebram a Missa na Sicília? Não vou à missa lá, mas vi algumas fotos. Eu falo claramente. Mas caríssimos, ainda as rendas, os barretes…, mas onde estamos? Sessenta anos depois do Concílio! Uma pequena atualização também na arte litúrgica, na 'moda' litúrgica! Sim, às vezes se traz algumas rendas feitas pela vovó, mas às vezes. É para homenagear a avó, não é? Vocês estão entendendo tudo, certo? É bom homenagear a avó, mas é melhor celebrar a mãe, a santa mãe Igreja, e como a mãe Igreja quer ser celebrada. Que essa insularidade não impeça a verdadeira reforma litúrgica que o Concílio propôs. " Papa Francisco (discurso aos padres sicilianos)
 
  A 13 de junho de 1888 nascia 𝐅𝐞𝐫𝐧𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐀𝐧𝐭ó𝐧𝐢𝐨 𝐍𝐨𝐠𝐮𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐏𝐞𝐬𝐬𝐨𝐚. Não sei quantas almas tenho Não sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem achei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem vê é só o que vê, Quem sente não é quem é, Atento ao que sou e vejo, Torno-me eles e não eu. Cada meu sonho ou desejo É do que nasce e não meu. Sou minha própria paisagem, Assisto à minha passagem, Diverso, móbil e só, Não sei sentir-me onde estou. Fernando Pessoa, in "Novas Poesias Inéditas"
    "Não se vê Deus em algum lugar, mas com o coração puro. Não se procura Deus com olhos corpóreos, pois ele nem se circunscreve pela visão, nem se apreende pelo tato, nem se ouve pelo discurso, nem se percebe pelo andar. Quando se pensa que ele está ausente, é visto; quando ele está presente, não é visto. [...] mas porque a Verdade clama sem ruído, reconhece, à medida que compreendes, donde possas aderir ao Senhor e prepara para ti mesma, interiormente, o lugar incorpóreo de sua morada, para que ouças o silêncio de sua narrativa, e para que contemples sua forma invisível. Felizes os puros de coração, porque verão a Deus [Mt 5,8]: não porque lhes aparecerá, como um corpo saído dalgum espaço físico, mas porque virá até eles e fará morada junto a eles, pois assim serão completamente tomados até à plenitude de Deus, não porque eles mesmos se tornarão o Deus pleno, mas porque se tornarão perfeitamente plenos de Deus. [...] Porém, se não pensamos senão coisas corpóreas, e nem mesmo is
  Senhor,é mais fácil reconhecer a tua presença na Hóstia Consagrada do que nos milhares de irmãos e irmãs que sofrem e penam pelas ruas e cortiços do mundo. Como poderemos passar pelas ruas, com o Pão,sinal da tua presença para um mundo novo e de partilha,indiferentes aos adultos e crianças que jazem abandonados no chão? Dá-nos a graça de adorar a tua presença no Pão da Eucaristia,de modo que possamos te reconhecer e honrar em cada ser humano, especialmente,nos irmãos e irmãs mais marginalizados. Dom Hélder Pessoa Câmara Corpus Christi
  "Deus faz nascer o sol todos os dias num lindo ritual cósmico; as plantas seguem um ritual maravilhoso das estações, os animais seguem ritualmente seus instintos de sobrevivência, a Igreja celebra os Mistérios de Deus em solenes rituais, mas alguns católicos acham que é errado ter ritos e gostar deles. Que engano! "A liturgia não se faz com inovações criativas, mas com repetições solenes." Cardeal Ratzinger (Papa Bento XVI)
  "Não somos nós que transformamos Jesus Cristo em nós, como fazemos com os outros alimentos que tomamos, mas é Jesus Cristo que nos transforma nele. Sendo Deus onipotente, não pôde dar mais; sendo sapientíssimo, não soube dar mais; e sendo riquíssimo, não teve mais o que dar. A Eucaristia é o pão de cada dia que se toma como remédio para a nossa fraqueza de cada dia. Na Eucaristia Maria perpetua e estende a sua maternidade." (Santo Agostinho)
  "A Igreja é católica desde o primeiro momento, e sua universalidade não é o fruto da inclusão sucessiva de diversas comunidades. Desde o primeiro instante, de fato, o Espírito Santo a criou como a Igreja de todos os povos; essa abraça o mundo inteiro, supera todas as fronteiras de raça, classe, nação; abate todas as barreiras e une os homens na profissão do Deus uno e trino. Desde o início a Igreja é una, católica e apostólica: essa é a sua verdadeira natureza e como tal deve ser reconhecida. Ela é santa, não graças à capacidade dos seus membros, mas porque Deus mesmo, com o seu Espírito, cria-a, purifica-a e santifica-a sempre."- Bento XVI

Pintura: cena do dilúvio - Joseph-Désiré

  Na cena, vemos um homem que tenta salvar seu pai, mas ignora completamente sua esposa e filho que se encontram mais próximos a ele. A mãe representa o presente e o filho,o futuro e o idoso, o passado. A esse o ser humano se apega. A cena também mostra a fragilidade da existência humana diante do desencadeamento dos elementos da natureza. Cena do dilúvio, 1827 | Joseph-Désiré Court (francês, 1797 - 1865)
  "Quem se aproxima da Igreja deve encontrar portas abertas e não fiscais da fé!" Pp Fco
 
  José de Sousa Saramago foi um escritor português. Galardoado com o Nobel de Literatura de 1998. Também ganhou, em 1995, o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa.
 

Poema “Liberdade”, Fernando Pessoa

  Poema “Liberdade”, de Fernando Pessoa, escrito já no final da vida, 1935, e enviado em discreta carta anónima, à revista "Seara Nova", para publicação. Nessa altura, Fernando Pessoa já tirara a máscara dos seus heterónimos, passando a ser ele mesmo…, e, com grande mágoa, escreve em seu próprio nome, o poema “Liberdade”, como resposta sarcástica ao discurso, em que Salazar insinuara que os intelectuais são preguiçosos e que os livros que têm nas bibliotecas são de duvidoso valor… Ao logo de 1933-1934 do Estado Novo, o poeta apercebeu-se do cerco cada vez mais apertado à liberdade, cultura e criatividade literária. Os alvos dos seus poemas, no último ano de vida (1935), foram Salazar e o Estado Novo. Em “Pessoa, uma biografia” de Richard Zenith LIBERDADE Ai que prazer Não cumprir um dever, Ter um livro para ler E não o fazer! Ler é maçada, Estudar é nada. O sol doira Sem literatura. O rio corre, bem ou mal, Sem edição original. E a brisa, essa, De tão naturalmente matinal, Co