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Mostrando postagens de junho, 2021
  “Os corajosos morrem vivos, e os covardes vivem mortos.”     Lepa Radić
No século V, Sto. Agostinho denunciava: «Há homens que julgam temerariamente, que são detratores maldizentes, que levantam suspeitas sobre o que não veem, que se atrevem até a apregoar o que nem sequer suspeitam». Há que ser diferente. Urgentemente. Façamos o bem. Digamos o bem. O bem basta! O bem é de Deus..
 " A doutrina de são João da Cruz não poderia receber o nome de ciência da cruz, no sentido em que a entendemos, se ficasse exclusivamente limitada à compreensão intelectual. Entretanto, ela recebeu a marca do autêntico sinal da cruz: ela é a ramificação frondosa de uma árvore, cujas raízes estão firmadas no âmago da alma do Santo, cuja seiva é sangue de seu coração e cujos frutos encontramos em sua vida. O amor de são João pela imagem da cruz revela o profundo amor que havia em seu íntimo pelo Crucificado. Foi a cruz que deu a nota característica à casinha de Durvelo, sendo conhecida a impressão que ali teve santa Teresa: ‘Ao entrar na capela, fiquei admirada ao ver o espírito que o Senhor havia infundido ali. E não só eu, pois dois mercadores, meus amigos, que haviam vindo comigo de Medina, não faziam outra coisa senão chorar! Nunca me esqueço de uma pequena cruz de madeira sobre a pia de água benta: sobre essa cruz estava colada uma imagem de Cristo, feita de papel, que parecia

A religião que cultiva ódio

 
  54. Instrumento do poder Um Evangelho que não tem em conta os direitos dos homens, um cristianismo que não constrói a história da terra, não é a autêntica doutrina de Cristo, mas simplesmente instrumento do poder. Lamentamos que em algum tempo nossa Igreja também tenha caído nesse pecado; mas queremos rever a atitude e, de acordo com essa espiritualidade autenticamente evangélica, não queremos ser brinquedo dos poderes da terra, mas que queremos ser a Igreja que carrega o evangelho autêntico, corajoso, de Nosso Senhor Jesus Cristo, mesmo que fosse necessário morrer como Ele, numa cruz. (Homilia 27 de novembro de 1977, III p. 6) São Oscar Romero
  O segredo... de minha identidade plena está escondido Nele. Só Ele pode tornar-me quem sou, ou melhor, quem serei quando por fim começar a ser de fato. Mas esse trabalho só será realizado se eu desejar essa identidade e trabalhar para encontrá-la, Nele e com Ele. A maneira de realizá-la é um segredo que só posso aprender com Ele, mais ninguém. Não há forma de alcançar esse segredo sem fé. Mas a contemplação é o maior e mais precioso dom, pois me possibilita enxergar e compreender o trabalho que Deus quer ver realizado. Novas Sementes de Contemplação - Thomas Merton (Vozes, 2017) pág. 44

Auxílio inclusão

  Auxílio inclusão. O auxílio-inclusão foi criado pela Lei 14.176/2021 e entra em vigor a partir de 1º de outubro. O valor de meio salário mínimo será pago àqueles que já recebem o benefício e comecem a trabalhar com remuneração de até 2 salários mínimos. Ao começar a receber o auxílio-inclusão, o beneficiário deixará de receber o BPC, pois estará trabalhando. Conheça a lei, que também amplia o número de pessoas aptas a receber o BPC. Fonte: Senado Federal

O jornalista @jacsondamasceno expõe Siqueira jr

 

Da tutela provisória, conceitos, requisitos e diferenças

  Da tutela provisória, conceitos, requisitos e diferenças Edson Lira, advogado, OAB/AL 12658                                   A presente produção textual traz à tona uma reflexão acerca da tutela provisória. A tutela provisória vem ao encontro da necessidade de transpor obstáculos para a adequada entrega da prestação jurisdicional, a saber, a duração e o custo do processo. Assim sendo , a tutela provisória é a expressão do direito à tutela jurisdicional e visa a neutralizar os efeitos deletérios do tempo, não podendo servir de pretexto. A tutela provisória visa a equalizar o direito à tutela jurisdicional e o direito à duração razoável. Discorreremos sobre este importante tema. Conceitos, diferenças, requisitos, serão abordados com o escopo precípuo de adensar a compreensão.             O Novo Código de Processo Civil destina o Livro V da Parte Geral ao tratamento da tutela provisória, dividida em tutela provisória de urgência (cautelar e antecipada) e de evidência.      

Cumprimento das obrigaçoes de pagar quantia certa - prazo - contagem em dias úteis

  “O Superior Tribunal de Justiça, ao examinar a natureza do prazo fixado para o cumprimento das obrigações de pagar quantia certa, concluiu que ‘a intimação para o cumprimento de sentença, independentemente de quem seja o destinatário, tem como finalidade a prática de um ato processual, pois, além de estar previsto na própria legislação processual (CPC), também traz consequências para o processo, caso não seja adimplido o débito no prazo legal, tais como a incidência de multa, fixação de honorários advocatícios, possibilidade de penhora de bens e valores, início do prazo para impugnação ao cumprimento de sentença, dentre outras. E, sendo um ato processual, o respectivo prazo, por decorrência lógica, terá a mesma natureza jurídica, o que faz incidir a norma do art. 219 do CPC/2015, que determina a contagem em dias úteis’ (REsp 1.708.348/RJ, Rel. Ministro Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em 25/6/2019, DJe 1º/8/2019). A mesma ratio contida no precedente indicado acima dev
  O Evangelho de Jesus não é uma pedra para jogar na cabeça das famílias e machucá-las. Exortação Apostólica Amoris Laetitia n. 49 "Uma sociedade pequena. Isto é a família." Arcipreste Andrey Tkachev
  "Se você quer corrigir seu irmão quando ele está agindo errado, você deve manter-se calmo; do contrário, você mesmo pode pegar a doença que está procurando curar e descobrir que as palavras do Evangelho agora se aplicam a você: 'Por que você olha para o grão de poeira no olho do seu irmão e não nota a viga no seu próprio olho?'" - São João Cassiano

«Menina, Eu te ordeno: Levanta-te»

  XIII Domingo do Tempo Comum (Ano b) (27/06/2021) Evangelho: Mc 5: 21-43 Na dor e na vida, Jesus segura-te pela mão Padre Ermes Ronchi Há uma casa em Cafarnaum, onde a morte se aninha; uma casa importante, a do chefe da sinagoga. Casa poderosa, mas incapaz de garantir a vida de uma criança. Jairo saiu, caminhou em busca de Jesus, encontrou-o, atirou-se a seus pés: Minha filhinha está a morrer, vem! Tem doze anos, idade em que é preciso florescer, não sucumbir! Jesus escuta o grito do pai, interrompe o que estava a fazer, muda os seus projectos e partem juntos, o livre Senhor das ruas e o homem da instituição. A dor e o amor começaram a marcar o ritmo da música absoluta, é Jesus que entra: são as nossas raízes e chega até nós, com passo de mãe, atravessando as raízes. Vieram de casa dizer: a tua filha está morta. Para quê incomodar ainda o mestre? A tempestade definitiva chegou. A última esperança caiu. E então Jesus vira-se, aproxima-se, faz barreira à dor: não tenham medo, apenas
  " Ninguém desenvolve sua personalidade porque alguém lhe disse que seria bom fazê-lo. A natureza jamais se deixa impressionar por conselhos dados com boa intenção. Somente algo que obrigue atuando como causa é que move a natureza, e também a natureza humana. Sem haver necessidade, nada muda e menos ainda a personalidade humana. Ela é imensamente conservadora, para não dizer inerte . Só a necessidade mais premente consegue ativá-la. Do mesmo modo o desenvolvimento da personalidade não obedece a nenhum desejo, a nenhuma ordem, a nenhuma consideração, mas somente à necessidade; ela precisa ser motivada pela coação de acontecimentos internos ou externos." C.G. JUNG OC VOL XVII § 293

Papa denuncia a rigidez de cristãos que propõem “voltar atrás” como solução

    O papa Francisco criticou os pregadores que se veem como “guardiões da verdade” e portadores do único modo de ser cristão, na quarta-feira, 23 de junho, ao iniciar uma nova série de catequeses para as audiências gerais que será dedicada à reflexão sobre a Carta de São Paulo aos Gálatas. Em sua alocução, Francisco retomou um tema ao que sempre volta, a rigidez, e criticou aqueles que propõem “que a solução para as crises de hoje é voltar atrás para não perder a genuinidade da fé”. A situação refletida na Carta aos Gálatas “não está longe da experiência que vários cristãos vivem em nossos dias”, disse o papa Francisco. "Também hoje, como naquela época, há a tentação de se encerrar em certas certezas adquiridas em tradições passadas" e explicou que uma forma de reconhecer estas pessoas "é a rigidez diante da pregação do Evangelho”. “Com efeito, ainda hoje, não faltam pregadores que, especialmente através dos novos meios de comunicação, podem perturbar as comunidades. Ap
 

Não julgueis...

"Alguém murmura contra Deus, dizendo: "Estes tempos são maus, são difíceis, são aborrecidos'. Quanto mais difícil é você, que não se corrige mesmo nestes tempos difíceis!" Santo Agostinho  

Porque estais tão assustados?

  “O maior perigo que corres é ter medo!” É tão fácil ter um ataque de pânico… Ficamos sem ar. Não conseguimos mexer as pernas. Os braços tremem. Tudo à nossa volta é escuridão. Há um frio estranho que se apodera de todo o nosso corpo. e… sentimos que o fim está próximo. A morte vem e leva-nos. Estamos na outra margem. Estarei preparado? Vivi tanto tempo a pensar em mim e em tudo o que quero para mim. Apercebo-me que me afastei de Deus e que esta tormenta que me envolve é a Sua ausência. A tempestade avizinha-se! Os meus olhos fecham-se e o som que me chega aos ouvidos, não me engana… Tenho medo! E agora busco a presença Daquele que abandonei! Acuso-O de me ter abandonado neste mundo calculista e sem fé. Grito do fundo da minha Alma:  «Mestre, não Te importas que pereçamos?» Hoje, no 12º domingo do Tempo Comum, do Ano B, S. Marcos relata o maravilhoso momento em que o Mestre, na proa da Barca, após atravessarem para a outra margem, acalma a tempestade e fala ao mar e aos ventos: «Cala-
 
  Decálogo para uma cultura do cuidado “A Vida consagrada está chamada a ser artesã do cuidado. Não há tréguas. A missão é o cuidado”, assim se exprimiu a Presidente da Confederação Latino-americana e do Caribe dos religiosos, Gloria Liliana Franco, que partilhou um Decálogo de opções por uma cultura do cuidado, que dignifique e abra horizontes de uma nova relacionalidade: [O Decálogo vale não apenas para a vida dos religiosos, mas para todos, e por isso aqui vai] 1. Optar pela presença, como lugar da graça. 2. Optar pela bondosa proximidade como abrigo ético que dignifica. 3. Optar pela escuta como sussurro que traz a conversão. 4. Optar pela palavra como antídoto para a cura. 5. Optar pelo discernimento como espaço do Espírito. 6. Optar pelos processos como possibilidade de desenvolver o potencial da vida. 7. Optar pelo comunitário como esse tecido vital, que articula. 8. Optar pela misericórdia, como dinamizadora do compromisso solidário. 9. Optar pela interioridade, fundamento que
 
  Muita Igreja e pouco reino Confesso que me fazem muita impressão aquelas dedicatórias e homenagens a pessoas boas e a boas pessoas que "serviram a Igreja", quando afinal é a Igreja que está (deve estar) no mundo para servir... a expansão deste Reino. Isso não significa conquista de território ou de influência de poder, mas a expansão do bem integral da humanidade. A linguagem é realmente uma fonte de mal-entendidos, bem o sei. Mas este linguajar clerical releva e revela ambiguidades que se escondem nas nossas frases ainda não permeadas suficientemente pela lógica do Evangelho. Eu preferia dizer que essas pessoas da Igreja serviram o Reino de Deus. E algumas sim, merecem todo o reconhecimento, não é isso sequer que está em causa. O Absoluto é mesmo o Reino de Deus e o resto é acréscimo. O Reino estava no centro da ação e da pregação de Jesus. E a Igreja é apenas o "sinal", "instrumento", "mediação", "sacramento" desse Reino, inaugurado
  O drama de hoje, podemos dizer, é que muitas vezes se extinguiu a sede. Apagaram-se as perguntas sobre Deus, afrouxou o anseio por Ele, são cada vez mais raros os buscadores de Deus. Deus deixou de atrair, porque já não nos damos conta da nossa sede profunda. Papa Francisco
  FÉ NA FAMÍLIA Senhor: acredito na família, que surgiu do Teu projeto criador, fundada sobre a rocha do amor eterno e fecundo. Tu a escolheste como o Teu lugar entre nós, Tu a desejaste como berço da vida. Senhor: acredito na família, mesmo quando na nossa casa entra a sombra da cruz, quando o amor perde o encanto original, quando tudo se torna árduo e pesado. Senhor: acredito na família, como sinal luminoso de esperança no meio das crises do nosso tempo; como fonte de amor e de vida, como contrapeso às muitas agressões do egoísmo e da morte. Senhor: acredito na família, como o meu caminho para a plena realização humana, como o meu chamamento à santidade, como a minha missão para transformar o mundo à imagem do Teu Reino. Padre Enrico Masseroni
 
 

DICAS PREVIDENCIÁRIAS - PERÍODO DE GRAÇA

 Olá, amigos(as): Por um determinado período, o segurado da Previdência Social pode manter o vínculo com o sistema previdenciário, ainda que não esteja contribuindo ou exercendo uma atividade remunerada. É o chamado período de graça. Por esse tempo, o segurado tem o direito a todos os benefícios e serviços da Previdência Social. Aos detalhes: os segurados obrigatórios que verteram até 120 contribuições têm o direito a 12 meses de período de graça. Para aqueles que fizeram mais de 120 contribuições, ainda que interrompidas, mas ainda na qualidade de segurado, o período de graça é de 24 meses. No caso de pessoas demitidas, o período é prorrogado por mais 12 meses, e comprovando a situação de desemprego involuntário, são mais 12 meses. O segurado facultativo possui 6 meses do período de graça e o conscrito, 3 meses.
  Winston Churchill: «o problema da nossa época é que as pessoas não querem ser úteis, mas sim importantes»!

Santo Antonio - pensamentos

   .  ‘Uma água turva e agitada não espelha a face de quem sobre ela se debruça. Se queres que a face de Cristo, que te protege, se espelhe em ti, sai do tumulto das coisas exteriores, seja tranquila a tua alma.’ .  ‘A paciência é o baluarte da alma, ela a fortifica e defende de toda perturbação.’

Santo Antônio - Sermão

  O Bom Cristão segue o exemplo das abelhas Lê-se na história natural que as abelhas pequeninas trabalham sem descanso. Têm asas fininhas e são de cores mais escuras, como se fossem queimadas. Abelhas pequenas são os bons cristãos sem pretensões que só se ocupam de boas e úteis obras, de forma que o diabo não os encontra nunca de mãos vazias ou desocupadas. Têm asas finas, isto é, desprezam as vaidades e os prazeres do mundo e se inflamam de amor pelo Reino Celestial. Com essas asas sobem alto, voando livres no ar puro, com o coração fixo na Glória de Deus. As abelhas trabalhadeiras são de cor escura, como se fossem queimadas. A respeito disto, a alma cristã exclama no Cântico dos Cânticos (1.5-6): “Sou morena, mas formosa, ó filhas de Jerusalém, sou como as tendas de Cedar, como os pavilhões de Salomão. Não repareis na minha tez morena, pois foi o sol que me queimou!” Oh! anjos do céu, oh! almas santas, sou morena porque as abstinências, os jejuns, as vigílias e outras penitências me

Maria Bethânia lê sermão de Padre Antônio Vieira sobre Santo Antônio

 

IGREJA: PÃO MOFADO?

  CATOLICISMO MOFADO Por Fernando Altemeyer Andando por algumas cidades brasileiras é fácil encontrar jovens/adolescentes com uma espiritualidade doentia e alienante. Em certas dioceses e até com uma presumível cumplicidade de pastores brotam aos borbotões “escravos de Maria”, “cercos de Jericó”, “missas de cura e libertação” “marchas em roupas medievais”, “exorcismos descontrolados e líderes autoritários”. Já se vê dezenas de jovens com correntes nos braços, nas pernas e amarrando cilício nas perna s e barriga para sangrar em “nome de Maria (sic)”. Meninas jovens de véu na cabeça nas missas, gente rezando terço fora de hora, plenos de tiques nervosos e exigindo receber a Eucaristia na boca, pois a mão não seria santa o suficiente. Antropologia doente. Mente doente. Corpo adestrado. Há ainda os que seguem cegos a padres autoritários evidentemente narcisistas. É a Igreja Feudal voltando com tudo e destroçando a pastoral da Igreja comunidade de comunidades. As orientações da CNBB nem seq