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Mostrando postagens de novembro, 2018

70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos por Edson Lira, advogado

Declaração de 1948 e a concepção contemporânea dos direitos humanos A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada na Assembleia Geral das Nações Unidas no dia 10 de dezembro de 1948, dia considerado como dia internacional dos direitos humanos no calendário civil.   Tal Declaração, matriz do Direito Internacional dos Direitos Humanos, traz no seu bojo uma base axiológica a ser considerada por povos e nações. A terra firme do continente axiológico da dignidade da pessoa humana e a negação da sua descartabilidade, elementos não só pertinentes à Declaração mas sobretudo relevantes. Em 1948 é adotada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, pela aprovação unânime de 48 Estados, com oito abstenções. A inexistência de qualquer questionamento ou reserva feita pelos Estados aos princípios da Declaração e a inexistência de qualquer contrário às suas disposições, conferem à Declaração Universal o significado de um código e plataforma comum de ação. A Declaraçã

De novo ao caminho.

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"A presunção provoca sempre um grande tropeção. Presumir saber não garante, por si só, qualquer saber. Ninguém sabe alguma coisa enquanto não souber a primeira coisa: que nem tudo se sabe. O não-saber é, pois, o saber primordial. Quando sentir que não sabe, anime-se: já encontrou o primeiro (decisivo e fundamental) saber- Sem este saber, não encontrará qualquer outro saber!"
“a literatura tem sido um instrumento poderoso de instrução e educação, entrando nos currículos, sendo proposta a cada um como equipamento intelectual e afetivo. Os valores que a sociedade preconiza, ou os que considera prejudicais, estão presentes nas diversas manifestações da ficção, da poesia e da ação dramática. A literatura confirma e nega, propõe e denuncia, apoia e combate, fornecendo a possibilidade de vivermos dialeticamente os problemas.” . – Antonio Candido, do ensaio “O direito à literatura”, no livro “Vários escritos”. 3ª ed.. revista e ampliada. São Paulo: Duas Cidades, 1995.

POR DEUS OU CONTRA DEUS?

1. A fé celebra-se na roda do tempo; não se trata bem duma roda — sempre como o mesmo princípio e o mesmo fim — mas de uma espiral, que não fecha, que vai subindo para Deus. O ano da fé é isso: nós e Deus. Nós, em ascensão para Deus, o Deus que veio, vem e virá, continuamente, para nós. Encerramos neste domingo o tempo ao longo do qual celebrámos os mistérios de Cristo, nosso Salvador. Ao longo do ano cristão fomos brindados com a possibilidade de caminhar seguindo a Jesus; e caminhando com Ele tivemos a oportunidade de ouvi-lO e aprender Dele. Agora, ao celebrarmos a festividade de Cristo Rei, coloca-se diante de nós o horizonte da nossa história pessoal e humana, que é nem mais nem mais o próprio Cristo, que nos revelou (a nós e ao mundo) o reinado de Deus, que não é um estado político, mas a possibilidade de vivermos em comunhão solidária. 2. A segunda leitura da Missa da solenidade de Cristo Rei é retirada do Livro do Apocalipse; a palavra «apocalipse» quer dizer revelação

O filósofo autêntico

«Quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre a Terra?»

Santo Agostinho (354-430) bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja Sermão 115, 1; PL 38, 655 (a partir da trad. de Delhougne, Les Pères commentent, p. 447) «Quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre a Terra?» Haverá método mais eficaz para nos encorajar à oração do que a parábola do juiz iníquo que o Senhor nos contou? Evidentemente, o juiz iníquo nem temia a Deus nem respeitava os homens. Não experimentava qualquer benevolência pela viúva que a ele recorrera e, no entanto, vencido pelo aborrecimento, acabou por ouvi-la. Se, pois, ele atendeu esta mulher que o importunava com as suas súplicas, como não seremos nós atendidos por Aquele que nos encoraja a apresentar-Lhe as nossas? Foi por isso que o Senhor nos propôs esta comparação, conseguida por contraste, para nos dar a perceber que é preciso «orar sempre sem desanimar». E depois acrescentou: «Mas quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre a Terra?» Se a fé desaparecer, a oração extingue-se. Co

Rio ganha estátua de 'Jesus sem-teto' no Dia Mundial dos Pobres

Gandhi

Há coisas em que teremos de esperar pelo seu fim para as conhecer. O tempo, por exemplo. Era o que Sto. Agostinho genialmente pensava e subtilmente dizia. Afinal, «quando nos contam coisas passadas, essas coisas vêm da memória, não das próprias coisas que se passaram mas das palavras que tirámos das imagens dessas mesmas coisas que, atravessando os nossos sentidos, imprimiram no nosso espírito os seus traços e vestígios». Nem sequer podemos dizer o que é o tempo porque do tempo que falamos ele já não é. No fundo, temos a noção do presente: do presente do passado e do presente do futuro. Como nota Pedro Mexia, «não há passado, mas lembrança; não há presente, mas atenção; não há futuro, mas espera». Ou, voltando a Sto. Agostinho, «o presente das coisas passadas, o presente das coisas presentes e o presente das coisas futuras»!

Vídeo do Papa: Francisco convida a viver a paz a partir do coração

“Podemos falar com palavras esplêndidas, mas, se no nosso coração não há paz, não haverá no mundo”, afirma o Papa, na edição de novembro de “O Vídeo do Papa”, convidando os fiéis a viverem a paz a partir do coração e a praticá-la nas pequenas coisas e nas relações sociais. Francisco elegeu como intenção de oração para este mês “a transmissão da paz” e, neste sentido, pede que “rezemos juntos para que a linguagem do coração e do diálogo prevaleça sempre sobre a linguagem das armas”. “Com zero violência e cem por cento de ternura, construamos a paz evangélica que não exclui ninguém”, recomenda o Santo Padre, acentuando a importância de se praticar a paz na relação com os outros e de se construir uma paz que inclua os jovens e as crianças. No vídeo, realizado pela  Rede Mundial de Oração do Papa , Francisco realça o valor de se saber ouvir quando se comunica com os outros e de nos adaptarmos a cada contexto tal como fazia Jesus. A preocupação do Sumo Pontífice da Igreja
Tema da redação do Enem 2018: "Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet" .
Fôssemos racionais-cordiais-cuidadores de nós, uns dos outros e da Natureza, não racionais-conquistadores-dominadores do mundo.Assim sendo, nunca teríamos sido capazes de conceber tecnologias ´para nos autodestruirmos e destruirmos o mundo. Mas é da natureza do Poder roubar-matar-destruir.

DOM CONSTANTINO JOSÉ LÜERS, MEMÓRIA PRESENTE NA VIDA DO POVO PENEDENSE

Na noite do dia vinte e dois de abril (domingo passado), reunido na Catedral Diocesana de Penedo-AL o povo celebrou sua fé no Mistério Pascal de modo festivo, tendo como presidente da celebração Frei Walter Schreiber, OFM e no serviço diáconal Frei José Edilson Mauricio dos Santos,OFM. Era o quarto domingo da Páscoa e a liturgia fazia menção a Jesus Bom, Belo e verdadeiro Pastor. Nessa ocasião se oportunizou a memória do nascimento de Dom Constantino José Lüers, OFM, que foi um pastor fiel, ao modo de Jesus. Ele quis estar no campo, pastoreando todas as ovelhas, para que nenhuma delas se perdesse no caminho. Dom Constantino não foi um assistencialista, ele preferiu sentir o cheiro das ovelhas, por isso foi morar próximo a todas elas. Zelava por elas, ajudava a amenizar a fome e a desnutrição se utilizando de horta comunitária, pão de soja, vilas com centros comunitários. É importante recordar os seus feitos para dizer que o jeito de um simples bispo franciscano, recordava o jeit
Quanto à felicidade, há muito mais preocupação em tê-la do que em dá-la. Mas esse é um equívoco colossal. Já Voltaire dizia que « a felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir ». De facto, a felicidade só se possui quando se dá. Aprendamos com Jesus. A Sua felicidade era dar felicidade. Esbanjemos, então, a felicidade à nossa volta. Veremos que ela acabará por entrar também dentro de nós!

Saramago: a cegueira social e o dever moral dos que enxergam

J osé Saramago foi um dos maiores intelectuais que nós tivemos nos últimos tempos. Era também um dos maiores críticos da sociedade. Em seu livro 'Ensaio sobre a Cegueira', lançado em 1995, ele nos deu uma obra prima. O livro não se trata da cegueira física como nós conhecemos, Saramago usava suas personagens para fazer uma crítica ácida à sociedade, principalmente no que diz respeito à cegueira moral. Ele deu o nome de “cegueira branca’, no decorrer do livro ele discorre sobre assuntos polêmicos e delicados, já que se trata da “patologia”, como uma das piores doenças humanas. O termo “cegueira branca” é usado pelo autor para representar o egoísmo, a imparcialidade, o medo, a covardia, a raiva e outros sentimentos que cegam o ser humano e o levam à perdição. As personagens não possuem nomes, características físicas nem comportamentais. Saramago tem uma linguagem muito singular, se você nunca leu nenhum livro dele poderá ter alguma dificuldade no início, pois ele usa pouca
"Maioria das pessoas recusa o seu lado sombra. Negam serem assim ou assado, incapazes (deus me livre) de fazer mal seja a quem for. No entanto vivem todos os dias sob o comando do ego do seu lado sombra, seja nos pensamentos, nos sentimentos, nas palavras ou nas acções. Consideram que uma mentirinha não faz mal, mentir é da sombra. Poderia dar aqui mil exemplos de como a sombra vos comanda a todo o momento, mas o mais provável seria a vossa negação perante tal exposição. É mu ito importante assumir tudo o que há em nós. E se queremos ser esse ser de luz que muita gente se gaba de ser (mas que nada mais é que o ego na sua ilusão) há que reconhecer primeiro o que é da sombra. E isso requer um trabalho tremendo de confronto contigo mesmo, com a verdade que recusas ver. Quando aceitares que és capaz de ser a pior pessoa do mundo, então estás pronto para te tornar a melhor pessoa do mundo!"

Toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. (cf. Fil 2,5-11)

Jesus Cristo prepara o banquete eterno para todos. O Noivo faz-se servo, o Altar faz-se mesa, a Vida faz-se oferta, a santidade faz-se proximidade, o Filho de Deus faz-se homem, o Crucificado faz-se alimento! O convite que é feito a todos é que: a altivez se ajoelhe, o orgulho se humilhe, a palavra seja sentimentos, a liturgia seja vida! A Eucaristia é a ante-visão do banquete messiânico. Nela vemos as escusas comuns: “hoje não posso, não me apetece, tenho muito que fazer, não gosto daquele padre, está frio...”! Nela vemos também a porta sempre aberta, a necessidade de chamar e animar outros a participar, o alimento que conforta, cria comunhão, nos assimila profundamente em Cristo! Senhor, Tu és o caminho da humildade exaltada por Deus! Que o teu Espírito nos faça ver a alegria de servir, a libertação que é humilhar-se livremente, a grandeza que é ajoelhar-se perante o Senhor da Vida, a transparência que é evangelizar com os sentimentos! S. Nuno de Santa Maria, humildade do c
…do Vinho Novo e dos Rótulos…! Os nossos corações gostam de embriagar-se de rótulos que nos sosseguem as incertezas dos conteúdos que outros nos dão a beber. Facilmente aceitamos qualquer “vinho” como se fosse Vinho Novo! Alguns nem precisam de provar, basta-lhes como garantia o rótulo! Na cruz também quiseram fazer o mesmo a Jesus! Ali, o Senhor assumiu toda a sua humanidade e fragilidade! Assumiu que tinha sede. Assumiu que precisava que alguém lhe mata-se a sede, que o aju dasse a suportar aquele momento de total abandono. Mas logo se apressaram a tentar enganá-lo, dando-lhe a beber fel, esse vinho martelado das maldades humanas. Mas Ele não bebeu. Tocaram-lhe nos “lábios” da sua fragilidade com o fel, mas ele não aceitou. Tinha sede, mas não aceitou. O que Ele pediu e desejava era água, límpida, matar a sede, mas não a qualquer preço! O “fel”, as “borras”, o vinho “embelezado” com “rótulos”, não serviu nem servia para Ele matar a sede! O Senhor conhece o sabor que cada um

Papa Francisco: a rivalidade e a vanglória causam guerras-RIVALIDADE COM LUVA DE PELICA

“A rivalidade e a vanglória” destroem os fundamentos das comunidades, semeando divisões e conflitos. Foi o que destacou o Papa Francisco na homilia da missa celebrada esta manhã (05/11) na capela da Casa Santa Marta. Partindo do Evangelho segundo Lucas (Lc 14,12-14), o Pontífice condenou “o egoísmo do interesse”, reiterando que a “gratuidade” pregada por Jesus “não é seletiva”. A gratuidade é universal   O ensinamento de Jesus é claro: “não fazer as coisas por interesse”, não escolher as próprias amizades com base na conveniência. Raciocinar somente com base na própria “vantagem”, de fato, é “uma forma de egoísmo, de segregação e de interesse”, enquanto a “mensagem de Jesus” é exatamente o contrário: a “gratuidade”, que “alarga a vida”, “amplia o horizonte, porque é universal”. Os seletivos “são motivos de divisão” e não favorecem “a unanimidade” de que fala São Paulo aos Filipenses, na primeira Leitura. “Existem duas coisas que vão contra a unidade – insistiu o Papa – a rivalid

Oração à Santíssima Trindade

ONDE ESTÁ DEUS

"O Senhor Deus está presente quando o novo dia se reflete na umidade do capim novo. O Senhor Deus está presente em pontos onde existem flores sil vestres que só Ele conhece. O Senhor Deus passa de repente no vento, no instante em que a noite reflui para dentro do chão. Aquele que é infinitamente grande deu a Seus filhos participação em sua própria inocência. Ele é o mais gentil dos amantes: Aquele cuja pura chama respeita todas as coisas." Thomas Merton, "O Signo de Jonas", Mérito 1954, pág. 390.

Do outro lado do caminho