Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2020

Samba enredo da mangueira - interpretação

Sabedoria e inspiração do santo educador São João Bosco

"A bondade é estimada também pelos homens maus, ainda que não a pratiquem” “A defesa mais segura contra a ira é a demora em desafogá-la.” “A formação dos jovens consiste em duas coisas: doçura e comunhão e confissão frequentes” “A glória da igreja é a nossa glória” “A humildade é a fonte de toda a tranquilidade” “A juventude é a porção mais delicada e preciosa da sociedade humana” “A mortificação dos olhos é o grande protetor da pureza” “A música também serve para educar” “A nossa regra viva é Jesus Cristo” “A pressa costuma estragar todas as coisas”

𝗠𝗔𝗛𝗔𝗧𝗠𝗔 𝗚𝗔𝗡𝗗𝗛𝗜

Passados 72 anos dos 3 tiros a queima-roupa, não é forçoso atestar que intenção de calar a voz do principal profeta da paz, em 𝟯𝟬 𝗱𝗲 𝗷𝗮𝗻𝗲𝗶𝗿𝗼 𝗱𝗲 𝟭𝟵𝟰𝟴, conseguiu, ao contrário, reverberar seu Eco até os nossos dias. A postura de não-violência desta Grande Alma instiga muitos, de ontem e de hoje, a também seguir seu exemplo. 𝘌𝘴𝘤𝘳𝘦𝘷𝘦𝘶 𝘛𝘩𝘰𝘮𝘢𝘴 𝘔𝘦𝘳𝘵𝘰𝘯 𝘢 𝘴𝘦𝘶 𝘳𝘦𝘴𝘱𝘦𝘪𝘵𝘰: Foi pelo conhecimento de escritores como Tolstoy e Thoreau e, em seguida, pela leitura do Novo Testamento, que Gandhi redescobriu sua própria tradição e sua dharma (religião, norma de vida) indiana. Mais do que uma tradição, mais do que uma sabedoria consignada nos livros ou celebrada nos templos, Gandhi descobriu a Índia descobrindo-se a si próprio. Daí a grande importância de compreender a vida política de Gandhi e, particularmente sua não violência, à luz dessa descoberta radical, da qual tudo o mais recebeu seu sentido. A luta a que Gandhi se dedicou pela liberdade da
Para o seu funeral, Alexandre Magno pediu três coisas. A primeira era que fossem os melhores médicos a carregar o seu caixão. A segunda era que, durante o cortejo, se espalhasse pelo chão toda a riqueza que ele acumulou. E a terceira era que as suas mãos pudessem baloiçar fora da urna. Perante a surpresa dos circunstantes, Alexandre deu a explicação para cada um dos pedidos: 1) que os médicos entendam que não têm qualquer poder sobre a morte; 2) que os homens percebam que os bens acumulados neste mundo permanecerão neste mundo quando partirmos; e 3) que faz bem pensar que nascemos de mãos vazias e com as mãos vazias haveremos de partir!
" Plástico não significa elástico, em outras palavras. Nossos enlaces neurais não retornam repentinamente ao seu estado anterior do mesmo modo que um elástico de  borracha; eles se fixam no seu estado alterado. E nada garante que o novo estado seja desejável. Maus hábitos ficam arraigados em nossos neurônios tão facilmente quanto os bons hábitos. Pascual-Leone observa que 'alterações plásticas podem não necessariamente representar um ganho comportamental para um dado sujeito'. Além de ser 'um mecanismo para o desenvolvimento e o aprendizado', a plasticidade pode ser 'uma causa de patologia'. Portanto, não é nenhuma surpresa que a neuroplasticidade tenha sido relacionada a aflições mentais, indo da depressão à desordem obsessiva compulsiva e ao zumbido. Quanto mais o sofredor se concentra no seu sintoma, mais profundamente ele é gravado nos seus circuitos neurais. Nos piores casos, a mente se treina a ficar doente. Muitos vícios, também, são reforçados p

Oração: Antes de tudo, escuta

É claro, [...], que a oração autêntica germina onde está a escuta. «Fala, Senhor, porque o teu servo escuta-te» (1 Samuel 3,9): este é o primeiro ato da oração, que nós – infelizmente – estamos constantemente tentados a inverter: «Escuta, Senhor, porque o teu servo fala». Sim, a escuta é oração e tem um primado absoluto, enquanto reconhece a iniciativa de Deus, o facto de Deus ser o sujeito do nosso encontro com Ele: não é passividade, mas resposta ativa, ação por excelência da criatura em relação ao seu Criador e Senhor. É significativo que, ao convite dirigido por Deus para lhe apresentar pedidos, o jovem rei Salomão tenha replicado pedindo um “lev shomea’”, «um coração capaz de escutar»; e ao Senhor agradou esta oração. É, com efeito, o pedido altamente grato ao Senhor na nossa oração, porque é o pedido que é gerado pela vontade de Deus, é o pedido primordial, a necessidade primeira e fundamental, o pressuposto da fé: não por acaso, Paulo dirá que «a fé nasce da escuta». Compreen
Alto! Detenha-te, demônio; detenha-se toda maldade; todo perigo; todo desastre; detenham-se todos os assaltos; todas as balas de bandidos; todas as tentações; detenha-se todo inimigo; toda enfermidade; detenham-se nossas paixões desordenadas — pois o Sagrado Coração de Jesus está comigo!
  CHUVA DE ROSAS: AMAR COM UM NOVO AMOR "Somente a caridade pode ampliar meu coração. E desde que esta doce chama o consome, Jesus, corro feliz pelo caminho de  seu novo mandamento". Santa Teresinha do Menino Jesus (Manuscrito C, 16) Seu coração foi criado para Jesus para preenchê-lo com um amor muito grande, o Seu amor. Este fogo vai preenchendo e ampliando teu coração ... tornando você mais e mais livre, mais desapegado de tudo ... e o impulsiona em direção aos irmãos, para amar com um novo amor: "Nisto saberão que vocês são meus discípulos, se amais uns aos outros."

RELIGIÃO OU IDEOLOGIA RELIGIOSA?

RELIGIÃO OU IDEOLOGIA RELIGIOSA? "Se Não Há Silêncio Além e Dentro das MUITAS Palavras de Doutrina, Não há Religião, APENAS Uma ideologia religiosa. Porque reli gião vai além das palavras e ações, e chega à verdade mais recente somente no silêncio e no amor. Somente silêncio e solidão, tranquilidade de adoração, paz de reverência da oração, adoração de quem é ego-eu, inteiro silêncio e presença de Deus na invisibilidade para receber Sua única palavra de amor;  Somente nessas "atividades" que são "não-ações", o espírito desperta o sonho de uma existência variável, confusa e agitada. Precisamente devido a isso, o homem moderno ocidental tem medo da solidão.  Ele é incapaz de ficar sozinho, em silêncio.  E está transmitindo sua enfermidade mental e espiritual aos homens do Oriente. " Thomas Merton em "Amor e Vida", Martins Fontes, 2004, pág.  22.

A FITA MÉTRICA DO AMOR

Dia da Memória: “nunca mais”, repete o Papa, nunca mais a tragédia do Holocausto

75 anos de Auschwitz também são alerta para nós No Angelus deste domingo (26), o Papa convidou todos a rezar pelo Dia da Memória que ocorre hoje. Neste 27 de janeiro, o mundo recorda o aniversário de 75 anos da libertação dos sobreviventes em Auschwitz-Birkenau, na Polônia. “Uma imensa tragédia” que não dá espaço à “indiferença”, acrescentou o Pontífice. Dia da Memória e de oração Ao final da Oração Mariana do Angelus, então, o Papa também  recordou o Dia da Memória e a celebração do aniversário de 75 anos da libertação do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, símbolo da Shoah. “Diante desta imensa tragédia, a essa atrocidade, não é admissível a indiferença e é legítima a memória. Amanhã estamos todos convidados a fazer um momento de oração e recolhimento, dizendo em nossos corações: nunca mais, nunca mais!”

Domingo da Palavra de Deus: 15 ideias para 365 dias

Por decisão do papa Francisco, a 26 de janeiro será celebrado em toda a Igreja o primeiro Domingo da Palavra de Deus. Trata-se de uma decisão esperada, que tinha sido anunciada na conclusão do Jubileu extraordinário da misericórdia. A data tem uma vertente ecuménica, dado que entre 18 e 25 de janeiro assinala-se, no hemisfério norte, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. A decisão de Francisco é particularmente apreciada pelos muitos cristãos conscientes da exigência de colocar no centro da sua vida de fé a Bíblia, Primeiro e Segundo Testamento, na convicção de que a leitura atenta, séria, crítica das Sagradas Escrituras está estreitamente ligada às suas vidas, oferece estímulos e suscita questionamentos, oferece clarões de luz e sacode surpreendentemente a rotina. Eis como um destes crentes leu os quinze parágrafos da carta apostólica “Aperuit illis” (30/9/2019), com a qual o papa Francisco instituiu, a partir de 2020, o Domingo da Palavra de Deus. 1. Para conhec

Leitura Orante da Palavra I Dom José Antônio Peruzzo | 23/01/2020 [CC]

"TODOS NÓS NASCEMOS ORIGINAIS E MORREMOS CÓPIAS" Carl Yung

A verdade é que nos colocam em uma forma e, às vezes, essa forma nos deforma. Como nos maltrata a dita formação. Onde estou eu no emaranhado de regras e normas que me propuseram? Sou eu quem falo ou é outro que fala em mim? Será que não me deram olhos de robô? Eu vejo aquilo que querem que eu veja? Será que não me enganaram? Quem sou eu? Cópia. Não sou originalidade. E aquela velha ideia: cada ser humano é único e irrepetível? O Criador é original e originante de tudo. Por que produzem tantas defeituosas cópias? Será que eu posso ser eu? Yung retira essa atrevida indagação: "Todos nós nascemos originais e morremos cópias". Às vezes quanta insatisfação,  decepção com o que nos ensinaram e depois dizem: "Não é assim não!"

PACÍFICOS OU PASSIVOS?

1. Eis-nos — uma vez mais — a soluçar de aflição perante tantos que fazem, que mal fazem e que fazem o mal. A sua capacidade de iniciativa é de espantar, arrepiar e assustar. 2. Acresce que tal capacidade não é meramente executiva. É também uma capacidade — despudoradamente — argumentativa. Os que ameaçam, agridem e matam não enjeitam sequer o topete de garantir que estão a agir bem, a promover o bem. E, como se tal não bastasse, ainda se ufanam de que estão a proteger-nos. 3. Era bom que (re)lessem Isaías: «Ai dos que chamam bem ao mal e ao mal, bem; ai dos que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo» (Is 5, 20). Muito mais recentemente, também Xavier Zubiri advertiu que iria chegar um tempo em que até os maldosos haveriam de se apresentar como bondosos. 4. De facto, o «empreendedorismo» de muitos na «indústria do mal» causa doses homéricas de calafrios nos mais insensíveis. Como pudemos chegar aqui? Como foi possível consentir aquilo que acham

Intacto está o teu futuro!

Muitos se tornam gavetas de si mesmos. Guardam mágoas  e ficam amargurados. Há pessoas que se tornam seu próprio torturador. Seus pensamentos nunca mudam, e, por via de consequência,  muito menos sua vida. Cada um busca a cor de tinta que quer ver sua casa pintada, correto ? Mas o que você faz para, na sua busca interna,  melhorar o seu pior ? Mágoa vira doença e trava futuros lindos. Errou ? Ótimo ! O erro pra quem sabe é o caminho árduo  para um novo mundo em você. Arrisque sua coragem aí travada. Coragem é o coração que age.  Aja, reaja. Passado é referência e nunca residência. Não puxe o passado nefasto para o seu futuro. Pra frente! Para o alto! Avante! Intacto está o seu futuro! Seu futuro ainda não foi tocado, violado.Está puro, sem mescla. Você merece o melhor. Coragem de sonhar!

Boa-fé objetiva processual

Sendo objetiva, a exigência de conduta de boa-fé independe da existência de boas ou más intenções dos sujeitos processuais (Enunciado 01 da I Jornada de Direito Processual Civil do CJF: “A verificação da violação à boa-fé objetiva dispensa a comprovação do  animus  do sujeito processual”). Conforme já decidiu o Superior Tribunal de Justiça, a boa-fé objetiva se apresenta como uma exigência de lealdade, modelo objetivo de conduta, arquétipo social pelo qual impõe o poder-dever de que cada pessoa ajuste a própria conduta a esse modelo, agindo como agiria uma pessoa honesta, escorreita e leal (STJ, 3ª Turma, REsp 803.481/GO, Rel.  Min. Nancy Andrighi, j. 28/06/2007,  DJ  01/08/2007, p.   462).

“Merdocracia neoliberal neofascista”, diz juiz ao criticar governo Bolsonaro

Creio que as palavras supra bem elucidam o que denomino merdocracia, isso mesmo, o poder às merdas. O sufixo "cracia"  significa poder e domínio. Já o substantivo "merda" pode significar excrementos orgânicos, alguém pejorativamente ou interjeição de sorte no meio cultural [...] Em suma, merdocracia vem a sintetizar o poder que se atribui aos seres humanos que fazem merdas e/ou perpetuam as merdas feitas. VEJA NA ÍNTEGRA
É este o meu Deus, um Deus que gosta de perfumes, o perfume que não é um dever, que nenhuma lei prescreve, que está além do lícito e do ilícito, além do "devo" e "não devo". Que nunca diz "tu deves", mas diz "tu podes". Tu podes amar com todo o coração, com toda a tua alma, com toda a tua inteligência, com todas as tuas forças. Amor perfumado. Ermes Ronchi
« Vivemos tempos de conflitualidade, de forma surpreendente. Vivemos uma guerra de 'eus', nas redes sociais. Vivemos uma grande dificuldade em aceitar a unidade, mas o conflito não pode ser o motor da história. Tem de prevalecer a unidade das diferenças, integrando-as, convergindo para um bem-comum. Falta na sociedade, e na Igreja, um discurso que nos faça um». Dom José Tolentino.
Christiane Singer «Num tempo em que escasseiam os mestres, não serão as crises os grandes mestres que têm alguma coisa a ensinar-nos? É verdade que as crises representam, muitas vezes, aprendizagens interiores e históricas difíceis, para as quais raramente nos considerámos preparados. Mas não escutar, aturadamente, o que as crises nos dizem é desperdiçar uma oportunidade para aceder àquela profundeza que pode devolver sentido à vida. Talvez precisemos compreender que, no decurso do nosso caminho, coletivo e pessoal, as crises nos acontecem para que seja evitado algo pior. E pior o que é? Christiane Singer escreve: “O pior é ter tido a infelicidade de atravessar a vida sem naufrágios, é ter ficado apenas à superfície das coisas, ter dançado um enganador baile de máscaras, ter ficado a chapinhar na rasura do diz que diz, das meras aparências e nunca ter habitado uma vida que lhe pertencesse.»

O BOM USO DAS CRISES

Crise não é um incidente pontual, mas é um necessário momento de passagem na construção de si. Não há vida sem crise. Não há maturação pessoal que não suponha a experiência da própria crise. Por isso não faz sentido alimentar uma visão puramente negativa da crise. O que nos é pedido diante da crise? Escutemo-la. Escutemos a sua voz. O que ela nos diz? Acolhamos a própria crise como um lugar de aprendizagem, como uma espécie de espelho austero onde nós podemos reencontrar-nos, onde podemos ver para lá das nossas ilusões e subjetividades. O que nos é pedido é que nos deixemos interpelar, pois a crise aparece como um apelo, como uma mensagem que é preciso decifrar. E se não escutamos verdadeiramente a mensagem ficamos mais pobres, pois a crise é uma chance. * Como gerir a crise? Crise é apelo a se reconfigurar a si mesmo? A crise nos faz romper com o conhecido, com o repetido. Perco-me no labirinto dos dias Ganho-me no labirinto dos dias A poesia é o perde-ganha E o labirinto dos

O cristão é uma pessoa que se deixa corrigir Papa Francisco

Todos nós preferimos elogios a censuras, mas o cristão em seu caminho de fé aceita ser corrigido diariamente. Na homilia de hoje na Santa Marta, Francisco recorda as palavras fortes de São João Evangelista, que chama de "mentiroso" àqueles que dizem amar a Deus que não veem e não amam o irmão a quem veem: "Ser mentiroso - especifica - é precisamente o jeito de ser do diabo: é o Grande Mentiroso ... o pai da mentira". Ninguém gosta de ser chamado de mentiroso: mas é a humildade da fé que faz o cristão caminhar no difícil caminho da conversão, na consciência de que o próprio Deus, em ter nos amado primeiro, preenche a grande distância que existe entre o seu e o nosso amor, que tantas vezes não quer sujar as mãos - afirma o Papa - para fazer o bem de maneira concreta. Nossas faltas no amor, nossos pecados, são imediatamente revelados pelo nosso modo de falar, disse o Papa na homilia de ontem na Santa Marta. Talvez rezemos pela paz no mundo - observa - mas semeamos

JANEIRO BRANCO

Em cada vida ternura, santidade, luz

Prólogo de S. João (1,1-18): Evangelho imenso, voo de águia que nos impede pensamentos rasteiros, que rasga uma brecha para o eterno: para o «no princípio» (no princípio era o Verbo) e para o «sempre». E assegura-nos que uma maré imensa bate nos promontórios da nossa existência (e o Verbo fez-se carne), que somos alcançados por uma corrente que nos alimenta, que nunca desaparecerá, que na nossa vida há uma força maior que nós. Que um fragmento de “Logos”, de Verbo, acampou em cada carne, há algo de Deus em cada ser humano. Em cada vida há santidade e luz. E ninguém poderá voltar a dizer: aqui acaba a Terra, aqui começa o Céu, porque Terra e Céu se abraçaram. E ninguém poderá dizer: aqui acaba o ser humano, aqui começa Deus, porque Criador e criatura se abraçaram, e em Jesus recém-nascido homem e Deus são uma coisa só. Pelo menos em Belém. «Jesus é a narração da ternura do Pai» (“A alegria do Evangelho”, papa Francisco), por isso penso que a tradução, livre mas verdadeira, dos pri
Ó Jesus, honra dos anjos, Doce música para o ouvido, Mel admirável para a boca, Suave e celeste nectar ao coração Os que Vos provam querem mais, Os que Vos bebem, tem mais sede de Vós, Não sabem desejar nada além de Jesus a quem amam. Ó, meu dulcíssimo Jesus, Esperança da alma que Vos deseja, Vos buscam as lágrimas piedosas, E o clamor do íntimo da alma Ficai conosco, Senhor, E iluminai-nos com vossa luz, Afastai a escuridão da alma, Enchei o mundo de doçura Ó Jesus, flor da Virgem Mãe, Amor da nossa doçura, Louvor e honra ao vosso Nome, E o reino da bem-aventurança. Amém.
“Cada um de nós espontaneamente evita encarar seus problemas, enquanto possível; não se deve mencioná-los, ou, melhor ainda, nega-se sua existência. Queremos que nossa vida seja simples, segura e tranquila, e por isto os problemas são tabu. Queremos certezas e não dúvidas; queremos resultados e não experimentos, sem entretanto nos darmos conta de que as certezas só podem surgir através da duvida, e os resultados através do experimento. Assim, a negação artificial dos problemas não gera a convicção; pelo contrario, para obtermos certeza e claridade, precisamos de uma consciência mais ampla e superior.” C. G. Jung, A natureza da psique, par 751.
“Um tirano precisa fingir a aparência de devoção excepcional à religião. Os cidadãos ficam menos preocupados quanto ao comportamento ilegal de um governante que eles consideram piedoso e temente a Deus.” _____Aristóteles

Padre Miguel Angelo - Part. Rick Sollo ORA QUE MELHORA

PAZ MILITANTE

Que 2020 seja o Ano de paz militante! Diante dos desafios que negam a liberdade, "aquela paz inquieta, que não nos deixe em paz". Dái-nos, Senhor, aquela Paz es tranha que brota em plena luta como uma flor de fogo; que rompe em plena noite como um canto escondido; que chega em plena morte como um beijo esperado. Dái-nos a Paz dos que caminham sempre, nus de toda vantagem, vestidos pelo vento da esperança. Aquela Paz do pobre, que já venceu o medo. Aquela paz do livre, que se segura firma na vida. A Paz que se partilha na igualdade, como a água e a Hóstia. Aquela Paz do Reino que vem vindo, inviável e certo. Dái-nos a Paz, a outra Paz, a Tua!, Tu que és nossa paz. D. Pedro Casaldáliga

Cardeal D. Tolentino Mendonça: «Deus é um sim à nossa vida», «não uma porta fechada»

Para D. Tolentino, «o grande remédio» da existência «é o amor», e uma das suas sementes é ter a capacidade de dizer «o bem»: «Vivemos dentro de uma cultura que é o contrário, que lamentavelmente nos leva a viver numa crítica constante, pouco construtiva, em que vemos sobretudo o mal; os nossos olhos parecem profissionais que só veem a parte negativa, deixamo-nos consumir numa espécie de lamúria, lodaçal escuro, noturno, onde só vemos o mal». Um dos propósitos prioritários do novo ano devia ser «abençoar»: «Há uma bênção quotidiana, secular, humana, que todos podemos dar uns aos outros», desejando «o melhor para cada um», em contraposição a uma cultura «onde o bem é silenciado, como se não tivesse lugar no espaço público». «Só conseguiremos domar o lobo que existe no coração» se houver a capacidade de transformar «a agressividade e escuridão numa forma de luz, numa coisa que se acende», porquanto a humanidade de cada pessoa «é o lugar para hospedar e expandir Deus no mundo». E da